Mercado
EFE
13/07/2012 11h05 | Atualizada em 13/07/2012 14h07
A B&A Mineração, criada nesta quinta-feira pelo banco de investimentos BTG Pactual e pela AGN Agroindustrial Projetos e Participações, apostará pela diversificação e por novos mercados, com ênfase na região andina e nos países ocidentais da África.
''Na América Latina, em particular na região andina, temos um potencial enorme de crescimento, descobertas e desenvolvimento de ativos, muitos deles abandonados no passado'', assinalou em entrevista coletiva em São Paulo Roger Agnelli, presidente do Conselho de Administração da nova empresa.
O executivo, que ocupou durante uma década a Presidência da Vale, destacou também que o continente africano tem ativos ainda desconhecidos. ''A África, para o mundo, é uma questão de te
...A B&A Mineração, criada nesta quinta-feira pelo banco de investimentos BTG Pactual e pela AGN Agroindustrial Projetos e Participações, apostará pela diversificação e por novos mercados, com ênfase na região andina e nos países ocidentais da África.
''Na América Latina, em particular na região andina, temos um potencial enorme de crescimento, descobertas e desenvolvimento de ativos, muitos deles abandonados no passado'', assinalou em entrevista coletiva em São Paulo Roger Agnelli, presidente do Conselho de Administração da nova empresa.
O executivo, que ocupou durante uma década a Presidência da Vale, destacou também que o continente africano tem ativos ainda desconhecidos. ''A África, para o mundo, é uma questão de tempo, pois a África tem de entrar agora na economia globalizada'', ressaltou.
''O mundo precisa de uma África aumentando a oferta de recursos energéticos e alimentos e por isso apostamos nestas novas fronteiras'', acrescentou Agnelli, para quem a demanda mundial de ferro e adubos, liderada pelo mercado chinês, deverá ser mantida, apesar da crise.
''Não há problemas de demanda na China, o que se tem agora é um ajuste momentâneo do mercado'', sentenciou o empresário.
O diretor-executivo da B&A, Eduardo Ledsham, afirmou que a empresa tem planos de curto prazo para o Chile, com o início de produção de cobre em 2014, e o Peru, ''aproveitando a integração do ponto de vista estratégico'', enquanto com a Argentina e a Colômbia se trabalha com projetos de médio prazo.
''São oportunidades com pequenos mineiros da região, mas com alta margem de rentabilidade'', acrescentou Ledsham, para quem a produção no Brasil deverá começar entre os próximos três e cinco anos. Na África, a empresa pretende atuar nos países do litoral oeste, da Mauritânia a Angola.
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