Assessoria de Imprensa
23/02/2024 13h46 | Atualizada em 28/02/2024 13h06
Segundo relatório da Moody’s, as métricas de crédito para operadores de infraestrutura na América Latina devem melhorar em 2024, mas não substancialmente.
Os projetos ainda dependem de aprovação para aumentar as tarifas e recuperar os custos operacionais mais elevados e o crescente aumento da dívida, avalia a empresa.
“No Brasil e no México, as duas maiores economias da América Latina, o crescimento pode recuar ligeiramente em 2024 em relação aos níveis do ano passado”, aponta.
“Ainda assim, as taxas de juros na América Latina continuarão a diminuir no biênio 2024-2025 e, exc
...Segundo relatório da Moody’s, as métricas de crédito para operadores de infraestrutura na América Latina devem melhorar em 2024, mas não substancialmente.
Os projetos ainda dependem de aprovação para aumentar as tarifas e recuperar os custos operacionais mais elevados e o crescente aumento da dívida, avalia a empresa.
“No Brasil e no México, as duas maiores economias da América Latina, o crescimento pode recuar ligeiramente em 2024 em relação aos níveis do ano passado”, aponta.
“Ainda assim, as taxas de juros na América Latina continuarão a diminuir no biênio 2024-2025 e, exceto na Argentina, a inflação está diminuindo na região”, completa.
As empresas de energia tendem a registrar uma recuperação da demanda, com preços mais estáveis e tarifas mais elevadas em 2024, o que contribuirá para melhorar ligeiramente os indicadores de crédito.
O risco de volatilidade climática e de intervenção governamental persistirá, mas os riscos de refinanciamento são mais controláveis, acentua a consultoria.
“A procura do setor aumentará para níveis normais de crescimento anual de 4% em 2024-25, após um ano de crescimento modesto”, afirma.
Ainda assim, os preços da eletricidade permanecerão voláteis, devido à forte dependência de energia hidrelétrica variável e da crescente produção de energia solar e eólica.
Em rodovias, a maioria dos operadores regionais continuará registrando recuperação do tráfego para os níveis anteriores à pandemia, em um processo mais longo do que o previsto, o que condicionará a qualidade do crédito em 2024.
Os volumes de tráfego do Chile permaneceram estáveis em 2023, ligeiramente abaixo do recorde de 2022, enquanto no Panamá o tráfego se expandirá mais lentamente após um forte desempenho em 2023.
Em aeroportos, o tráfego global de passageiros já regressou aos níveis pré-pandemia, devendo aumentar a uma taxa mais moderada de 3% a 4% em 2024, com base em fatores macroeconômicos e peculiares de cada região.
“Os principais indicadores financeiros registarão uma melhoria mais moderada para a maioria dos aeroportos classificados”, comenta o relatório.
Fatores como abrandamento econômico, volatilidade dos preços de produtos de base e de combustíveis e perspectiva de conflitos sociais continuam a ser os principais riscos para os aeroportos da América Latina.
“Porém, cerca de dois terços da carteira de infraestrutura da América Latina têm perspectivas estáveis, o que reflete a natureza inerentemente previsível de seus fluxos de caixa futuros”, destaca a Moody’s.
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