Mercado
Agência Brasil
03/12/2015 07h30
Segundo ele, isso significa menos pressão da necessidade de financiamento externo. "É graças a essa balança comercial que o déficit em conta-corrente vai cair para 3,4%, o que significa dizer que o país terá todo esse déficit financiado com recursos de investimento direto. Nós não vamos queimar as reservas do Brasil para poder financiar o déficit, portanto, eu considero esse superavit muito positivo", disse.
Para o ministro, se não fosse a queda dos preços das commodities brasileiras, o valor do superávit alcançaria mais de US$ 35 bilhões, acrescentando que a perspectiva para 2016 é chegar perto deste patamar. "Vou ficar nos US$ 15 bilhões [para 2015], e todos analistas acham que no próximo ano podemos dobrar o superavit. Saímos
...Segundo ele, isso significa menos pressão da necessidade de financiamento externo. "É graças a essa balança comercial que o déficit em conta-corrente vai cair para 3,4%, o que significa dizer que o país terá todo esse déficit financiado com recursos de investimento direto. Nós não vamos queimar as reservas do Brasil para poder financiar o déficit, portanto, eu considero esse superavit muito positivo", disse.
Para o ministro, se não fosse a queda dos preços das commodities brasileiras, o valor do superávit alcançaria mais de US$ 35 bilhões, acrescentando que a perspectiva para 2016 é chegar perto deste patamar. "Vou ficar nos US$ 15 bilhões [para 2015], e todos analistas acham que no próximo ano podemos dobrar o superavit. Saímos de um déficit de US$ 4 bilhões para um superavit de US$15 ou US$ 16 bilhões. São US$ 20 bilhões, em que você reduz a necessidade de financiamento do país, portanto, é um superávit positivo", afirmou, ressaltando que o comércio mundial passa por desaceleração e não cresce mais no ritmo anterior.
Armando Monteiro participou na quinta-feira (25), na zona sul do Rio, de um encontro organizado pelo Instituto do Aço Brasil. Para uma plateia de empresários, disse que a exportação é uma das prioridades do Brasil no curto prazo. Segundo ele, um caminho óbvio a partir da queda acentuada do mercado doméstico.
"Infelizmente o comércio exterior nunca foi uma prioridade verdadeiramente. Somos uma economia fechada, pouco integrada às redes de acordos internacionais e, portanto, tem um espaço imenso, desde que possamos reposicionar a política comercial, e que as empresas brasileiras possam colocar a questão das exportações no seu radar", disse
"A emergência do Acordo Transpacífico que, a meu ver, torna, para a União Europeia, mais atrativa a perspectiva de firmar um acordo com o Mercosul, porque fortalece esse eixo de integração”, disse. "E, me permitam, acho que a própria eleição da Argentina também oferece uma perspectiva de uma postura mais pró-comércio e mais liberalizante para a abertura do Mercosul", acrescentou.
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