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Michelin quer alta de 30% na produção

Empresa admite que falta pneu de carga na AS

Webtranspo

14/06/2010 17h08 | Atualizada em 14/06/2010 20h31


Pete Selleck, diretor mundial de pneus de carga da Michelin, admitiu à imprensa que falta pneu de carga para abastecer a indústria automotiva na América do Sul. Para o executivo, “isso é um sinal de que a economia está se recuperando muito mais rápido que o esperado”, declarou ao mencionar que teria ficado feliz se o fato tivesse ocorrido no ano passado.

Selleck mencionou que as unidades fabris da Michelin no Rio de Janeiro e na Colômbia estão trabalhando a todo vapor para suprir os pedidos no território. “Estamos lutando para atender a demanda crescente, hoje a América do Sul tem uma procura muito grande”, mencionou.

Embora a fabricante

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Pete Selleck, diretor mundial de pneus de carga da Michelin, admitiu à imprensa que falta pneu de carga para abastecer a indústria automotiva na América do Sul. Para o executivo, “isso é um sinal de que a economia está se recuperando muito mais rápido que o esperado”, declarou ao mencionar que teria ficado feliz se o fato tivesse ocorrido no ano passado.

Selleck mencionou que as unidades fabris da Michelin no Rio de Janeiro e na Colômbia estão trabalhando a todo vapor para suprir os pedidos no território. “Estamos lutando para atender a demanda crescente, hoje a América do Sul tem uma procura muito grande”, mencionou.

Embora a fabricante de pneus esteja trabalhando para atender o setor, o diretor revelou que, atualmente, 60% da demanda que supre o mercado brasileiro são de pneus importados. Para mudar esse cenário, o diretor mencionou que a empresa tem planos para aumentar a produção em 30%. “Nos próximos anos, as fábricas da América do Sul terão condições de atender todo o mercado”, salientou.

Dentro do plano de crescimento da marca, que prevê investimentos da ordem de R$ 1 bilhão entre 2006 a 2012, a Michelin construirá uma nova planta fabril no Rio de Janeiro. A unidade receberá US$ 400 milhões em recursos, aproximadamente, e deverá dobrar o volume de vendas da empresa na região. A unidade, que será instalada em Itatiaia e será voltada para a construção de pneus de passeio, inicialmente.

Tecnologia
Selleck ressaltou que desenvolvimento e sustentabilidade são fatores primordiais para a empresa alcançar a sua meta de crescimento. Nesse sentido, o executivo contou que nos últimos anos a empresa investiu 500 milhões de euros em pesquisa e desenvolvimento na fabricação de pneus.

Segundo ele, pneus mais eficientes reduzem os gastos com ações para minimizar os problemas do efeito estufa. “Um pneu eficiente representa 5% de economia de combustível. Além disso, ao contribuir para o aumento da capacidade de carga em um caminhão, o componente pode reduzir o volume de veículos nas estradas”, pontua.

Toda essa atenção para novos projetos deu origem a duas grandes novidades da marca no que se refere à tecnologia, que foram apresentadas durante a décima edição do Michelin Challenge Bibendum: o “Active Wheel”, um pneu motorizado e o conceito “Petit Pneu Michelin”, um pneu com 10 polegadas: 175/70 R10.

Uma das grandes vantagens dos novos componentes é em relação à contribuição para a sustentabilidade ambiental. O pneu motorizado é capaz de impulsionar o veículo sem combustível, já que acopla motor, itens de suspensão e frenagem na própria roda.

Em relação à dimensão menor, o pneu proporciona o mesmo desempenho que os produtos de tamanho maior, garante a fabricante. “Hoje temos tecnologia que permite fabricar pneu para determinada carga”, menciona Selleck ao relatar que a dimensão não comprometerá a capacidade de transporte.

O executivo disse que a tecnologia será desenvolvida para veículos pesados. Nesse caso, “ao invés de uma borda de 22,5 polegadas será feito um pneu de 19,5 polegadas”, conta. Para ele, “o pneumático é uma invenção notável de engenharia. Porém, vamos aprimorar a nossa tecnologia com o desenvolvimento de um pneu sem ar”, salienta ao mencionar estudos para o futuro.

Foto: Divulgação

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