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Michelin anuncia construção de nova fábrica no Brasil

30/11/2009 16h10 | Atualizada em 30/11/2009 18h11


PARIS, França — A fabricante francesa de pneus Michelin vai construir uma nova unidade de produção para automóveis no Brasil, que começará a funcionar em 2013, anunciou neste sábado o presidente da companhia, Michel Rollier.

A fábrica ficará em Resende, no estado do Rio de Janeiro, disse Rollier ao jornal econômico La Tribune.

Com esta nova unidade, a Michelin "multiplicará por três suas capacidades locais", afirmou, sem dar mais detalhes.

"Nossas maiores prioridades são a China e a Índia", ressaltou Rollier, anunciando "um projeto de investimento de 800 milhões de dólares" para uma das unidades chinesas da Michelin.

Segunda-feira, a empresa anunciou a construção de uma fábrica na Índia por 867 milhões de

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PARIS, França — A fabricante francesa de pneus Michelin vai construir uma nova unidade de produção para automóveis no Brasil, que começará a funcionar em 2013, anunciou neste sábado o presidente da companhia, Michel Rollier.

A fábrica ficará em Resende, no estado do Rio de Janeiro, disse Rollier ao jornal econômico La Tribune.

Com esta nova unidade, a Michelin "multiplicará por três suas capacidades locais", afirmou, sem dar mais detalhes.

"Nossas maiores prioridades são a China e a Índia", ressaltou Rollier, anunciando "um projeto de investimento de 800 milhões de dólares" para uma das unidades chinesas da Michelin.

Segunda-feira, a empresa anunciou a construção de uma fábrica na Índia por 867 milhões de dólares.

Michel Rollier, que dirige o grupo desde a morte de Edouard Michelin, em 2006, declarou neste sábado à rádio France Info que o futuro da empresa está "na China, na Índia e no Brasil", afirmando que os países ocidentais "terão pouco crescimento".

Questionado sobre a promessa de "zero demissões" feita no momento da apresentação do plano social que afeta a Michelin na França, Rollier disse que "ainda é cedo" para saber se esta promessa poderá ser cumprida.

O plano de reestruturação anunciado em meados de junho inclui a supressão de 1.093 postos de trabalho na França a partir de 2010.

Indagado também sobre a possibilidade de que Michelin volte a ser a fornecedora do Campeonato Mundial de Fórmula 1 após a saída de sua concorrente Bridgestone, Rollier disse que ainda é cedo para falar sobre o assunto.

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