Mercado
BNDES
23/03/2017 08h37 | Atualizada em 23/03/2017 18h14
"Estamos avançando na estruturação de debêntures nas novas concessões e em fundos de infraestrutura. As debêntures estão na carteira do banco e agora vamos colocar no mercado."
Hoje, o banco de tem em seu portfólio cerca de R$ 2 bilhões de debêntures de infraestrutura, segundo Lustosa.
Outra decisão da gestão da presidente Maria Sílvia Bastos Marques é que nenhum diretor do banco participa mais de conselhos das empresas da carteira do BNDESPar (subsidiária de participações societárias).
Ainda há alguns representantes, mas o banco buscanão ter mais funcionários do banco nos conselhos.
"O banco é um import
..."Estamos avançando na estruturação de debêntures nas novas concessões e em fundos de infraestrutura. As debêntures estão na carteira do banco e agora vamos colocar no mercado."
Hoje, o banco de tem em seu portfólio cerca de R$ 2 bilhões de debêntures de infraestrutura, segundo Lustosa.
Outra decisão da gestão da presidente Maria Sílvia Bastos Marques é que nenhum diretor do banco participa mais de conselhos das empresas da carteira do BNDESPar (subsidiária de participações societárias).
Ainda há alguns representantes, mas o banco buscanão ter mais funcionários do banco nos conselhos.
"O banco é um importante credor, financiador, o que cria conflito de interesse."
O BNDES anunciou recentemente que vai reduzir a concessão de TJLP, e com isso, abriu espaço para o mercado, afirma a diretora.
O BNDESPar poderá ocupar esse espaço com debêntures de infraestrutura.
"No fundo o banco poderá ficar com o mesmo percentual de dívida, mas para nós faz muita diferença a forma com que a gente investe. A diferença é que entramos com instrumento que pode ajudar a trazer de volta o mercado."
O banco quer atuar em falhas do mercado, como falta padronização, ratings.
Na área de concessões, o banco está fazendo "uma revolução", diz.
"Quando o BNDES fazia sozinho, tinha mais conforto em relação ao que pedia de fianças, cláusulas contratuais. Agora tem de compartilhar com outros participantes, bancos públicos, com o PPI e o mercado."
BNDESPar
Sobre o desinvestimento, Lustosa, não adiantou detalhes do que pode mudar na carteira de participações.
"Somos investidores de longo prazo. Estamos definindo quais são os atributos para entrar em um projeto: tem de gerar benefício para a sociedade, melhorar o mercado de capitais, apoiar projetos de
infraestrutura. E acompanhar os resultados. Analisamos o valor justo da empresa e a liquidez da empresa", diz.
"A eventual saída é quando não temos mais papel ali dentro, como se ela já está no mercado de capitais e tiver liquidez. Temos tranquilidade de esperar quando não se encontra o preço justo."
Algumas estão em processo de redução de participação ou de venda total. Já foram vendidos mais de R$ 2 bilhões em participações acionárias.
INFRAESTRUTURA
Além de um fundo de energia sustentável de R$ 500 milhões (leia ao lado), o BNDES estuda ainda com o Banco Mundial uma linha de US$ 500 milhões para aplicar em projetos de debêntures de
infraestrutura também, mas não necessariamente de energia renovável.
"Estamos estruturando de uma forma para que tenha um rating comparável às NTNBs. O foco são os fundos de pensão, que hoje estão colocando tudo nesses títulos do Tesouro Nacional para fazer o
casamento de ativo e passivo porque são de longo prazo."
*Vinci será gestor de fundo verde de R$ 500 mi do BNDES*
A Vinci Partners foi escolhida pelo BNDES para ser a gestora de um fundo de energia sustentável com patrimônio de R$ 500 milhões e prazo de 15 anos.
A idéia é investir em projetos de infraestrutura de baixo carbono por meio do BNDESPar (subsidiária de participações societárias do banco de desenvolvimento), que participará como cotista com no máximo 50%.
O gestor é que vai analisar e escolher o projetos que tenham rentabilidade.
Além da Vinci Partners, que possui R$ 20 bilhões de ativos sob sua administração, outros gestores de peso participaram da seleção, cuja conclusão estava prevista para o fim deste mês.
O fundo, que vai financiar debêntures de infraestrutura, deverá estar operando até julho. "Ao colocar dentro de um fundo, garantimos que teremos projeto de infraestrutura e diversificação", diz a diretora do banco Eliane Lustosa.
"Faltam projetos de infraestrutura porque os investidores compram e ficam 'encarteirando'."
Além de criar um novo veículo de financiamento para infraestrutura, o banco pretende incentivar a criação de um mercado de títulos verdes no país, estimular investidores no segmento e dar liquidez a títulos de infraestrutura.
Os investidores pessoa física terão isenção.
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