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Mercado de carbono é visto como oportunidade de negócios, aponta CNI

O Brasil se comprometeu a reduzir as emissões de 59% até 67%, em 2035, e a atingir a neutralidade climática em 2050

Assessoria de Imprensa

07/07/2025 16h24 | Atualizada em 07/07/2025 16h35


De acordo com pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 44% dos empresários industriais enxergam o novo marco legal do mercado regulado de carbono, previsto na Lei 15.042/2024, como uma oportunidade de negócio e inovação.

O estudo também revela que 66% das indústrias têm interesse em linhas de financiamento para investir em ações sustentáveis. O índice é maior na amostra Norte/Centro-Oeste, onde chega a 85%, seguido pelas regiões Nordeste (77%) e Sul (65%).

Aprovado no fim de 2024, o marco legal do mercado regulado de carbono é uma importante medida para reduzir as emiss&otil

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De acordo com pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 44% dos empresários industriais enxergam o novo marco legal do mercado regulado de carbono, previsto na Lei 15.042/2024, como uma oportunidade de negócio e inovação.

O estudo também revela que 66% das indústrias têm interesse em linhas de financiamento para investir em ações sustentáveis. O índice é maior na amostra Norte/Centro-Oeste, onde chega a 85%, seguido pelas regiões Nordeste (77%) e Sul (65%).

Aprovado no fim de 2024, o marco legal do mercado regulado de carbono é uma importante medida para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e tem potencial de movimentar até R$ 128 bilhões em receitas, segundo estimativas do projeto Partnership for Market Readiness (PMR). O próximo passo é o Plano de Implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), de responsabilidade do Governo Federal.

O interesse dos empresários do setor produtivo, no ano em que o Brasil sedia a Conferência das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas (COP 30), em novembro, no Pará, é parte essencial para o alcance da meta de redução. O Brasil se comprometeu a reduzir as emissões de 59% até 67%, em 2035, e a atingir a neutralidade climática em 2050.

“O interesse da indústria pela sustentabilidade e aumento da competitividade, mesmo diante de desafios como o aumento de custos, mostra a disposição do setor em avançar nessa agenda. Em um ano marcado pela realização da COP no Brasil, esses dados reforçam nosso otimismo com a conferência e com o potencial de promover investimentos e bons negócios sustentáveis”, afirma o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz.

Ainda segundo Muniz, a indústria é parte da solução. “Quando se trata de ações em sustentabilidade, estamos na vanguarda. Para que possamos atuar de forma ainda mais efetiva, é fundamental que novas linhas de crédito sejam disponibilizadas pelo governo ao setor produtivo. Temos trabalhado para um diálogo cada vez mais próximo com entidades como o BNDES, para que o empresário conheça todos os caminhos possíveis para tornar o negócio mais sustentável e competitivo”, acrescenta.

Motivações para o investimento em sustentabilidade - Entre os fatores que justificam o investimento em ações voltadas à sustentabilidade, a redução de custos segue, pelo terceiro ano consecutivo, como o principal motivo (32%). O índice, porém, caiu 10%, quando comparado a 2023.

Em segundo lugar, está a preocupação com o uso sustentável dos recursos naturais (31%), o que revela uma maior conscientização no setor. Na sequência, a pesquisa aponta a necessidade de atendimento às demandas regulatórias (30%).

A pesquisa Sustentabilidade e Indústria foi realizada pela Nexus e ouviu representantes de mil empresas industriais de pequeno, médio e grande portes, em todo o país. As entrevistas foram realizadas entre 15 de maio a 17 de junho de 2025.

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