Mercado
Diário do Grande ABC
04/02/2013 08h11 | Atualizada em 05/02/2013 09h49
A mão de obra tem se tornado um dos maiores pesos no orçamento de quem vai ampliar ou fazer o conhecido “puxadinho”.
Neste mês, quem buscou esse serviço encontrou preços, em média, 8,43% superiores aos de janeiro do ano passado. E desta maneira, o custo geral para construir encareceu 6,7%.
O resultado é do Índice de Custo da Construção (ICC) de São Paulo, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). Segundo a coordenadora de projetos do Ibre, Ana Castelo, o dado é o mais próximo do Grande ABC. No País, o custo da construção subiu 6,94%.
"A mão de obra especializada é a que mais aumentou", destacou Ana. Ela se refere aos serviços de encanadores, pintores e eletricistas, por exemplo. Na
...A mão de obra tem se tornado um dos maiores pesos no orçamento de quem vai ampliar ou fazer o conhecido “puxadinho”.
Neste mês, quem buscou esse serviço encontrou preços, em média, 8,43% superiores aos de janeiro do ano passado. E desta maneira, o custo geral para construir encareceu 6,7%.
O resultado é do Índice de Custo da Construção (ICC) de São Paulo, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). Segundo a coordenadora de projetos do Ibre, Ana Castelo, o dado é o mais próximo do Grande ABC. No País, o custo da construção subiu 6,94%.
"A mão de obra especializada é a que mais aumentou", destacou Ana. Ela se refere aos serviços de encanadores, pintores e eletricistas, por exemplo. Na média, o custo deste trabalho está 9,63% mais caro do que no começo de 2012.
O empresário, de Santo André, Luba Ramon Madeira Ferreiro sabe bem desse cenário. Em seis orçamentos que fez para a pintura de seus dois estacionamentos, encontrou valores entre R$ 2.300 e R$ 4 MIL. "O nosso faturamento é muito baixo para pagar tão caro pela pintura. Está muito além da normalidade", disse. Ele então pagou para os funcionários de suas empresas pelo serviço, a um porteiro de prédio vizinho e ajudou a pintar.
O presidente do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores da Indústria da Construção e Mobiliário Solidariedade, Edison Luiz Bernardes, explicou que a demanda por profissionais da construção está muito alta, o que tem encarecido os preços.
"E para um trabalhador fazer um serviço extra, sem carteira assinada, ele aumenta o preço por não ter garantias", destacou Bernardes. Para ele, a categoria, finalmente, está valorizada pela sociedade.
Dasin Soares está há 15 anos no ramo da construção. Para ele, como pedreiro, está muito bom, pois o dinheiro entra em casa todos os meses. "Anos atrás não era assim, mas desde o ano passado eu não paro." O ajudante de pedreiro Diogo da Silva Cardoso também está empolgado. Deixou de ser cozinheiro de salão de festa e há duas semanas entrou na construção. "Está muito bom, pois ganho o dobro agora."
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