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Man descongela investimentos de R$ 1 bi

Serão aplicados na operação brasileira R$ 1 bilhão em novos produtos e no aumento da capacidade produtiva até 2016.

Brasil Econômico

04/04/2013 12h19


A melhora do mercado fez a Man Latin America retomar os investimentos que estavam na gaveta desde o ano passado.

"Com as vendas que temos hoje, ainda não precisamos de um investimento expressivo para o aumento de capacidade. Temos condições de produzir até 100 mil veículos em três turnos de trabalho. Estamos operando em dois intervalos de produção. Além disso, teremos espaço na linha de montagem com a transferência de três fornecedores para o parque que foi construído ao lado da fábrica", afirma o presidente da montadora, Roberto Cortes.

O parque de fornecedores será inaugurado no dia 6 de maio deste ano e com isso, a Man terá condições de aumentar a produtividade na fábrica em 10%, sem muito "esforço". Para este ano, a p

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A melhora do mercado fez a Man Latin America retomar os investimentos que estavam na gaveta desde o ano passado.

"Com as vendas que temos hoje, ainda não precisamos de um investimento expressivo para o aumento de capacidade. Temos condições de produzir até 100 mil veículos em três turnos de trabalho. Estamos operando em dois intervalos de produção. Além disso, teremos espaço na linha de montagem com a transferência de três fornecedores para o parque que foi construído ao lado da fábrica", afirma o presidente da montadora, Roberto Cortes.

O parque de fornecedores será inaugurado no dia 6 de maio deste ano e com isso, a Man terá condições de aumentar a produtividade na fábrica em 10%, sem muito "esforço". Para este ano, a projeção da montadora é uma produção para mercado interno e exportação de cerca de 60 mil unidades de caminhões e ônibus.

"Os mercados estão em recuperação. Países como Peru, Chile e a região africana estão demandando mais veículos comerciais. As exportações podem chegar aos níveis pré-crise econômica, em 2008. Sem contar o mercado brasileiro que vem se recuperando desde o final do ano passado. Por isso, acreditamos num crescimento dos negócios na América Latina", disse Cortes.

O executivo acredita numa expansão na venda de veículos comerciais de até 10% ao ano nos próximos anos, em função dos eventos esportivos, crescimento da economia brasileira, dos investimentos em infraestrutura e da renovação de frota no Brasil.

Por aqui, a idade média dos caminhões e ônibus que circulam nas ruas e estradas brasileiras, beira 17 anos. Hoje, a frota brasileira é composta por 2,8 milhões de caminhões, sendo que mais de 40% dos veículos foram fabricados há mais de 20 anos.

"Em razão dessa estimativa iremos aplicar R$ 1 bilhão até 2016. Temos que estar preparados para o crescimento do mercado nesse período", afirmou Cortes ressaltando que o ritmo de produção da Man nos últimos 15 anos foi de 38 mil veículos por ano ante 9,3 mil unidades dos primeiros anos de operação da companhia no Brasil.

Com esse ritmo, a montadora atingiu a marca de 600 mil veículos produzidos em sua fábrica de Resende (RJ) desde a inauguração, em 1996. Do total de veículos fabricados até hoje pela companhia em Resende, 90 mil unidades foram exportadas.

"Hoje, a cada três minutos sai um novo caminhão ou ônibus de nossa linha de produção. No início, montávamos apenas um veículo por dia."A fábrica de Resende da Man foi uma das primeiras no país a implantar o consórcio modular, o que rendeu à companhia um custo de produção menor que o das montadoras instaladas no Brasil desde os anos 50. No consórcio modular, os fornecedores dividem com a companhia a responsabilidade pela montagem dos veículos.

Criada em 1981 ainda como uma divisão da Volkswagen do Brasil, a operação de caminhões e ônibus acumulava menos de 150 mil veículos produzidos e respondia por uma fatia de 17% do mercado até a inauguração da unidade de Resende.

Foi com a fábrica moderna que a Man conseguiu bater a liderança, até então incontestável da Mercedes-Benz, e passou a deter uma participação de cerca de 30% nas vendas de caminhões no Brasil.

Em 17 anos de operações, o maior volume produzido na unidade foi a de caminhões do modelo médio Worker, com 275 mil unidades, seguido pela linha pesada Constellation, lançada em 2005, com quase 150 mil unidades produzidas. A linha Volksbus figura com o terceiro maior volume de produção da história da fábrica de Resende, com 110 mil chassis de ônibus. Os modelos da linha de leves Delivery aparecem na quarta posição, com 65 mil veículos. Em quase um ano de mercado, a unidade também produziu mil caminhões extrapesados MAN TGX.

 

 

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