Assessoria de Imprensa
08/03/2024 08h13 | Atualizada em 14/03/2024 10h08
Apesar de avanços recentes, a construção civil segue sendo uma área predominantemente masculina. Dados do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), mostram que as mulheres representam 19,95% do total de profissionais ativos cadastrados. Portanto, seguir por esse caminho enquanto mulher pode significar uma jornada desafiadora, em que é necessário abrir muitas portas sozinha.
Para Samara Noronha, 24 anos, que faz parte do corpo técnico de engenheiros responsáveis pelo controle de qualidade na Max Mohr, empresa especializada em argamassa e concreto, transpor barreiras e vencer adversidades é parte central daquilo que é ser mulher. “Ser mulher &e
...Apesar de avanços recentes, a construção civil segue sendo uma área predominantemente masculina. Dados do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), mostram que as mulheres representam 19,95% do total de profissionais ativos cadastrados. Portanto, seguir por esse caminho enquanto mulher pode significar uma jornada desafiadora, em que é necessário abrir muitas portas sozinha.
Para Samara Noronha, 24 anos, que faz parte do corpo técnico de engenheiros responsáveis pelo controle de qualidade na Max Mohr, empresa especializada em argamassa e concreto, transpor barreiras e vencer adversidades é parte central daquilo que é ser mulher. “Ser mulher é passar por tantos obstáculos e, no final, quebrar os paradigmas de que não somos capazes disso. É ir à luta sem pensar nos julgamentos ou nas dificuldades”, avalia.
Segundo o IBGE, apesar de mais instruídas, em 2019 as mulheres ocupavam apenas 37,4% dos cargos de gestão e recebiam 77,7% do pagamento dos homens. Esses dados trazem à tona a desigualdade de gênero e acendem o alerta para a importância de as empresas abrirem espaços para elas.
Neste Dia da Mulher, a profissional aconselha as mulheres que sonham com uma profissão que não costuma ser idealizada para o sexo feminino a fazer o que amam, assim como ela faz. “Faça sem pensar no que vão dizer, e se disserem, torne isso algo construtivo. Mostre que não é porque você é mulher que não é capaz dos mesmos serviços que um homem poderia fazer. Vá lá e faça melhor. Se vista de foco e otimismo, e não esqueça de sempre ter um diferencial para alcançar aquilo que almeja”, diz ela.
A presença feminina na Gencons Empreendimentos, construtora localizada em Paulínia (SP), é outro exemplo de realidade que contraria as estatísticas quando o assunto é a mulher no mercado de trabalho. Na construtora, 56% dos cargos de liderança são ocupados atualmente por mulheres. Elaine Fancio, responsável por DHO (Desenvolvimento Humano e Organizacional), ressalta que as mulheres sempre tiveram uma participação ativa na empresa, realidade que contrasta com o panorama geral do segmento da construção civil, no qual costuma prevalecer a mão de obra masculina.
Atualmente, mais da metade dos cargos são ocupados por mulheres. Um exemplo é a analista de qualidade, Rafaele Vidal. Ela é responsável pelos processos de qualidade aplicados à obra e que garantem mais segurança e confiabilidade aos produtos. “Aqui na Gencons as mulheres estão presentes em todas as áreas, do início do projeto até a entrega das obras, acompanhando e cuidando de cada detalhe em todo o processo de execução”, comenta Elaine.
Na Thá Engenharia (na imagem de abertura), 56% do escritório é composto por mulheres. Ao todo, são 30 colaboradoras, peças importantes para o crescimento da empresa. Isabela Scorsin, engenheira residente do edifício Walk Soho, em Curitiba (PR), sabia que para crescer profissionalmente precisaria enfrentar muitos desafios. Competente e destemida, sabia que estava chegando para ficar. “Foi um desafio bem grande para mim, na época muito nova, em uma área majoritariamente ocupada por homens, pois todo dia era um desafio diferente para mostrar competência e conquistar o respeito do pessoal no canteiro”, relembra.
Aline de Araújo também é grata por todas as mulheres que conheceu e pôde se inspirar. Coordenadora jurídica da Thá, sabe que está em posição de servir como exemplo para outras mulheres. “Quando olhamos para a história das mulheres lembramos do quanto foram silenciadas. Felizmente, agora estamos em espaços cada vez mais importantes, como líderes e com peso de decisão. Vamos seguir buscando mais para termos o reconhecimento merecido”, garante Aline.
Quando iniciou a faculdade de contabilidade, aos 25 anos, Fernanda de Paula nem imaginava que o futuro reservava para ela a missão de se tornar responsável técnica contábil no balanço financeiro de uma empresa com mais de 120 anos. “Demorei muito até perceber a importância da independência financeira da mulher na sociedade. Hoje, tenho orgulho de estar onde estou. Tive gestores maravilhosos que sempre apostaram em mim e me ensinaram muito”, diz Fernanda.
Outro exemplo de independência feminina marcou a vida de Elisa Polli, analista de obras da Thá Engenharia. Foi com o empenho da mãe que compreendeu a importância de mulheres líderes. “Uma das figuras de liderança que sempre tive como espelho foi minha mãe. Desde muito jovem, aos 14 anos, trabalhava para pagar os estudos. Hoje ela nos incentiva a sermos fortes e a nunca desistir dos sonhos que temos”, relata com orgulho.
Com histórias inspiradoras como essas, dentre tantas outras, a Revista Grandes Construções também presta homenagem a todas as mulheres em seu dia, em especial às que atuam no segmento da construção, que cada vez mais ganha um toque feminino e evolui com essas conquistas. Afinal, lugar de mulher é onde ela quiser.
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