Mercado
Monitor Mercantil
29/01/2010 09h46
Com a expectativa de que a licença prévia ambiental (LP) de Belo Monte (PA) saia dentro das próximas semanas, os possíveis interessados no projeto já se movimentam para a formação de consórcios visando a disputa do leilão.
Diante da ofensiva da Odebrecht e da Camargo Corrêa, que se uniram para participar da licitação, a Andrade Gutierrez está articulando a formação de um grupo de empresas que inclui autoprodutores de energia (grandes consumidores) e operadores do setor elétrico, de acordo com uma importante fonte do setor que não quis ser identificada. Segundo a fonte, o consórcio formado pela Andrade Gutierrez contém a participação da estatal mineira Cemig, a Neoenergia, a produtora de alumínio Alcoa e mineradora Vale.
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Com a expectativa de que a licença prévia ambiental (LP) de Belo Monte (PA) saia dentro das próximas semanas, os possíveis interessados no projeto já se movimentam para a formação de consórcios visando a disputa do leilão.
Diante da ofensiva da Odebrecht e da Camargo Corrêa, que se uniram para participar da licitação, a Andrade Gutierrez está articulando a formação de um grupo de empresas que inclui autoprodutores de energia (grandes consumidores) e operadores do setor elétrico, de acordo com uma importante fonte do setor que não quis ser identificada. Segundo a fonte, o consórcio formado pela Andrade Gutierrez contém a participação da estatal mineira Cemig, a Neoenergia, a produtora de alumínio Alcoa e mineradora Vale.
A constituição desse forte grupo deve diminuir a preocupação do mercado em torno do sucesso do leilão de Belo Monte, já que havia o temor de que houvesse um desequilíbrio na disputa com a parceria envolvendo a Odebrecht e a Camargo Corrêa, as duas maiores construtoras do País. O grupo também deve representar o fim do que foi apelidado pelo mercado de "consórcio Previ", integrado pela Neoenergia, Vale e CPFL Energia, empresas nas quais o fundo de pensão tem participação.
"A grande dúvida é aonde a CPFL Energia irá se posicionar", afirmou a fonte. O provável é que a maior holding privada do setor elétrico brasileiro ingresse no consórcio da Camargo. Isso porque o grupo de origem na construção civil é sócio controlador da CPFL, o que provocaria um conflito de interesse se a elétrica estivesse no grupo da Andrade Gutierrez. Porém, com o fim do "consórcio Previ", deverá ocorrer um confronto entre a Neoenergia e a CPFL Energia, algo que o fundo de pensão pretendia impedir para evitar uma situação de conflito de interesse.
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