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Folha de São Paulo
23/04/2015 10h05
O governo brasileiro planeja lançar em maio um novo programa de concessões para investimentos em infraestrutura, afirmou neste sábado (18) o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
"Nosso plano é, nas próximas semanas e meses, apresentar uma visão global de áreas que estarão disponíveis para concessões", afirmou a jornalistas o ministro, que participa de encontro do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do G20 em Washington.
"Alguns já estão mais avançados, outros menos. Acho que até maio devemos ter isso feito."
Em paralelo, de acordo com ele, o governo vai discutir os mecanismos de financiamento. "Estamos até discutindo um acordo com o Banco Mundial para a ajudar a desenvolver alguns deles."
Segundo o ministr
...O governo brasileiro planeja lançar em maio um novo programa de concessões para investimentos em infraestrutura, afirmou neste sábado (18) o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
"Nosso plano é, nas próximas semanas e meses, apresentar uma visão global de áreas que estarão disponíveis para concessões", afirmou a jornalistas o ministro, que participa de encontro do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do G20 em Washington.
"Alguns já estão mais avançados, outros menos. Acho que até maio devemos ter isso feito."
Em paralelo, de acordo com ele, o governo vai discutir os mecanismos de financiamento. "Estamos até discutindo um acordo com o Banco Mundial para a ajudar a desenvolver alguns deles."
Segundo o ministro, o setor privado investiu US$ 200 bilhões (R$ 610 bilhões) em infraestrutura no Brasil nos últimos cinco anos, em áreas como energia --sem considerar óleo e gás--, comunicação e logística.
"Tem bastante demanda", disse. "Agora o que precisamos é desenvolver mecanismos de financiamento, que permitam ligar a demanda com a oferta."
RISCOS
O ministro afirmou ainda que parte dos riscos listados pelo FMI em suas projeções mais recentes sobre o Brasil diminuíram, citando como exemplo a crise da água --"está menor hoje".
Além disso, afirmou, a Petrobras tem tomado medidas para melhorar a gestão na companhia. "Nós temos a expectativa de termos muito brevemente a página do balanço virada", disse o ministro, em referência aos resultados auditados da companhia, que devem ser divulgados na próxima quarta (22).
Levy comentou ainda a decisão do TCU, que acusou o governo de descumprir Lei de Responsabilidade Fiscal ao usar bancos públicos para fazer pagamentos do Tesouro.
A decisão não atinge diretamente a presidente, mas pode ser usada na análise das contas da presidente Dilma Rousseff que, caso sejam rejeitadas, poderá levar a um processo de impeachment contra ela. As contas da gestão da petista serão julgadas em 17 de junho.
"Vamos ver todas as consequências e a melhor maneira de implementar o que elas implicarem. É tão simples quanto isso", disse.
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