Valor Econômico
04/08/2022 14h46
Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, na próxima semana o governo de Minas Gerais planeja realizar uma sequência de três leilões de concessões rodoviárias.
Ao todo, estão previstos cerca de R$ 10 bilhões de investimentos. Na segunda-feira (8), deve ser realizada a concorrência do lote Triângulo Mineiro. Na sexta (12), estão marcados os leilões das PPPs do Rodoanel de Belo Horizonte e do lote Sul de Minas.
Na primeira licitação, do Triângulo Mineiro, o único grupo a entregar proposta foi o Consórcio Infraestrutura MG, formado pela Equipav e pela gestora Perfin.
“Ficamos feliz
...Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, na próxima semana o governo de Minas Gerais planeja realizar uma sequência de três leilões de concessões rodoviárias.
Ao todo, estão previstos cerca de R$ 10 bilhões de investimentos. Na segunda-feira (8), deve ser realizada a concorrência do lote Triângulo Mineiro. Na sexta (12), estão marcados os leilões das PPPs do Rodoanel de Belo Horizonte e do lote Sul de Minas.
Na primeira licitação, do Triângulo Mineiro, o único grupo a entregar proposta foi o Consórcio Infraestrutura MG, formado pela Equipav e pela gestora Perfin.
“Ficamos felizes de ter um entrante no setor. [A Equipav] É um grupo grande que está voltando a atuar em rodovias e que decidiu fazer esse movimento no nosso Estado”, afirmou Fernando Marcato, secretário de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais.
O bloco do Triângulo Mineiro, que reúne 627,4 km de estradas, prevê R$ 3,17 bilhões de investimentos, além de R$ 2,8 bilhões em custos operacionais ao longo dos 30 anos de contrato.
O critério do leilão é híbrido: o grupo poderia oferecer um desconto na tarifa de até 15% e, depois disso, passaria a valer a maior outorga.
Para além da proposta, o vencedor terá que fazer um pagamento de R$ 446,68 milhões ao Fundo Estadual de Desenvolvimento de Transportes, recursos que serão utilizados para subsidiar o Lote Sul de Minas, estruturado como PPP.
Com 454,3 km de rodovias, o bloco prevê investimento de R$ 2,3 bilhões e gasto operacional estimado em R$ 2,3 bilhões.
O valor máximo da contraprestação foi fixado em R$ 438,85 milhões. Vence a licitação o grupo que oferecer o maior desconto sobre a contraprestação e, caso haja empate, pela menor tarifa.
Na avaliação de Marcato, a expectativa é positiva para a semana de leilões mineiros, apelidada pela equipe de “Infra Uai”. “Pelo que temos monitorado, as três licitações vão ser bem-sucedidas”, afirmou.
Para além do cenário difícil de custos e juros, um fator que afastou investidores que chegaram a analisar as concessões mineiras foi a falta de uma agência reguladora constituída, avalia Bruno Aurélio, sócio do Demarest Advogados.
“É algo que traz insegurança, principalmente para atores financeiros”, disse ele.
18 de dezembro 2024
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