Assessoria de Imprensa
06/01/2022 11h00
Foi concluído no dia 29 de dezembro, na B3, em São Paulo, o leilão para a concessão de saneamento do chamado Bloco 3 da Cedae, companhia estadual de saneamento do Rio de Janeiro.
A proposta vencedora da concorrência alcançou R$ 2,2 bilhões de outorga para os cofres públicos do estado, o que representa ágio de 90% sobre o lance inicial (outorga mínima de R$ 1,16 bilhão).
A concessão para os serviços de esgotamento sanitário engloba 20 municípios e mais a zona oeste da capital. A população beneficiada é de 2,7 milhões de pessoas.
O investimento previsto para a universalizaç
...Foi concluído no dia 29 de dezembro, na B3, em São Paulo, o leilão para a concessão de saneamento do chamado Bloco 3 da Cedae, companhia estadual de saneamento do Rio de Janeiro.
A proposta vencedora da concorrência alcançou R$ 2,2 bilhões de outorga para os cofres públicos do estado, o que representa ágio de 90% sobre o lance inicial (outorga mínima de R$ 1,16 bilhão).
A concessão para os serviços de esgotamento sanitário engloba 20 municípios e mais a zona oeste da capital. A população beneficiada é de 2,7 milhões de pessoas.
O investimento previsto para a universalização dos serviços, operação e manutenção dos sistemas é de R$ 18,3 bilhões ao longo de 35 anos, sendo R$ 4,7 bilhões em obras.
Para a Abcon SIindcon, entidade que reúne as operadoras privadas de saneamento, o leilão encerra um ano muito positivo para a concorrência entre as empresas que atuam nesse mercado.
A associação avalia que, após 18 meses da aprovação do marco legal do setor, o saneamento teve em dezembro mais um mês de intensa movimentação, em um alento para a mudança de cenário em busca da redução do déficit histórico do Brasil no abastecimento de água e tratamento de esgoto.
Em abril, um primeiro leilão já havia sido realizado pelo governo fluminense, arrecadando R$ 22,62 bilhões em outorga, que serão compartilhados entre o estado e os 29 municípios que participaram da licitação. O valor representou ágio de 134% sobre a outorga mínima prevista (R$ 9,7 bilhões para os três blocos de municípios).
“A regulação mais clara a partir das definições do novo marco está sendo fundamental para o saneamento avançar. Os leilões realizados até aqui são uma prova do acerto e pertinência da legislação”, afirma o diretor executivo da Abcon Sindcon, Percy Soares Neto.
Em 2022, o pipeline de investimentos do saneamento seguirá robusto. De acordo com estimativas do Radar PPP, há mais R$ 12,7 bilhões de investimento previsto a partir dos leilões aguardados para o próximo ano, com destaque os projetos do Ceará e do Rio Grande do Sul, além de várias outras licitações que devem ocorrer no âmbito municipal.
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