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Valor
29/07/2013 08h02
Os valores incluem os dispêndios com o programa Minha Casa, Minha Vida.
Só no programa habitacional, os desembolsos no primeiro semestre foram de R$ 9,9 bilhões - resultado R$ 383,7 milhões inferior ao de igual período de 2012.
Olhando apenas as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) até junho, os desembolsos foram de R$ 22,7 bilhões no ano, contra R$ 21,2 bilhões registrados nos seis primeiros meses de 2012. Um avanço de 7%.
Expectativa
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, reconheceu que os investimentos federais em julho não devem apresentar um forte crescimento, mas disse que o governo espera aumento desses desembolsos no ano.
Os investimentos do govern
...Os valores incluem os dispêndios com o programa Minha Casa, Minha Vida.
Só no programa habitacional, os desembolsos no primeiro semestre foram de R$ 9,9 bilhões - resultado R$ 383,7 milhões inferior ao de igual período de 2012.
Olhando apenas as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) até junho, os desembolsos foram de R$ 22,7 bilhões no ano, contra R$ 21,2 bilhões registrados nos seis primeiros meses de 2012. Um avanço de 7%.
Expectativa
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, reconheceu que os investimentos federais em julho não devem apresentar um forte crescimento, mas disse que o governo espera aumento desses desembolsos no ano.
Os investimentos do governo federal começaram 2013 com um forte avanço em relação a 2012, com alta de 28,7% no primeiro bimestre, mas houve uma desaceleração ao longo do ano.
Questionado se em julho os investimentos vão voltar a acelerar, Augustin disse que “julho talvez não seja forte ainda esse fenômeno”.
Um dos motivos é a greve do Dnit, que atrasa o pagamento de obras e outras ações considerados como investimento, não sendo contabilizadas pelo Tesouro.
Já para os próximos meses, “mantemos essa expectativa de retomada forte de pagamento” de investimentos. “O que importa é a tendência do ano”, completou. O secretário reforçou que há espaço para o investimento crescer. “Não achamos que esse momento em que o crescimento já é grande e não avança mais tenha chegado”, disse.
Em relação aos gastos com pessoal, previdência social e juros, Augustin afirmou que estão estáveis em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), apesar do crescimento nominal na comparação entre os primeiros semestres de 2012 e 2013.
“Consideramos [o resultado para essas despesas] fiscalmente positivo”, disse.
Os gastos nominais com pessoal cresceram 7,6%, saindo de R$ 89,5 bilhões para R$ 96,3 bilhões. Já as despesas com a previdência social cresceram 13,9% ao passar de R$ 146,4 bilhões para R$ 166,7 bilhões entre os primeiros semestres de 2012 e 2013.
Questionado sobre crescimento do custeio maior que o do investimento, Arno disse que o custeio irá desacelerar e o investimento aumentar ao longo do ano.
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