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Exame.com
29/10/2013 14h35 | Atualizada em 29/10/2013 17h08
A desvalorização do Real e a tradicional forma reativa de se investir eminovação no Brasil podem ser as causas de o país ter perdido posições no ranking dasempresas que mais gastam com projeto e desenvolvimento no mundo, segundo especialistas.
Conforme um estudo divulgado na última semana pelaBooz & Company, enquanto os gastos com projeto e desenvolvimento (P&D) entre 2012 e 2013 atingiram um volume recorde no mundo todo - um total de 638 bilhões de dólares - no Brasil, na contramão, a parcela investida caiu 18,3% no mesmo mesmo período - de 3,7 para 3 bilhões de dólares.
"De certa forma, essa queda está ligada a uma questão de métrica. O estudo é feito em dólar e, como o real está desvalorizado, o investimento fe
...A desvalorização do Real e a tradicional forma reativa de se investir eminovação no Brasil podem ser as causas de o país ter perdido posições no ranking dasempresas que mais gastam com projeto e desenvolvimento no mundo, segundo especialistas.
Conforme um estudo divulgado na última semana pelaBooz & Company, enquanto os gastos com projeto e desenvolvimento (P&D) entre 2012 e 2013 atingiram um volume recorde no mundo todo - um total de 638 bilhões de dólares - no Brasil, na contramão, a parcela investida caiu 18,3% no mesmo mesmo período - de 3,7 para 3 bilhões de dólares.
"De certa forma, essa queda está ligada a uma questão de métrica. O estudo é feito em dólar e, como o real está desvalorizado, o investimento feito no Brasil apresenta um número menor na moeda estrangeira. Em reais, os valores gastos caíram 4,8%, mas em dólares 18,3%", explica Fernando Fernandes, sócio da Booz & Company. "Talvez [a queda] seja um reflexo da crise de 2008. Enquanto o resto do mundo já retomou seus investimentos, nós estamos sofrendo um efeito tardio, ainda que em menor grau que outros países", completa.
O levantamento da Booz & Company é realizado anualmente e lista as mil companhias de capital aberto que mais investem em P&D. Nesta edição, o Brasil perdeu uma posição: a Companhia Paranaense de Energia (Copel), que estava no ranking desde 2011, não foi incluída. As brasileiras presentes são Vale, Petrobras, Gerdau, Totvs, CPFL e Embraer. Veja a tabela:
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