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Investidores enfrentam escassez para financiar descarbonização no Brasil

Segundo estudo da Janus Henderson, o governo e as empresas do setor privado no país estão demorando para criar planos de investimentos necessários para o processo

Assessoria de imprensa

03/03/2022 11h00


Investidores internacionais estão prontos para financiar a grande quantidade de descarbonização que precisa ser feita pelo governo brasileiro e por empresas do setor privado no país.

O objetivo é que o país atinja as suas ambições de ser “zero líquido” e “neutro de carbono” até 2050 – entretanto, as entidades nacionais estão demorando para criar planos de investimentos necessários.

Essa é uma das principais conclusões de um estudo da Janus Henderson, que analisou o tamanho total do mercado global de US$ 1 trilhão em emissões climáticas – incluindo títulos ver

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Investidores internacionais estão prontos para financiar a grande quantidade de descarbonização que precisa ser feita pelo governo brasileiro e por empresas do setor privado no país.

O objetivo é que o país atinja as suas ambições de ser “zero líquido” e “neutro de carbono” até 2050 – entretanto, as entidades nacionais estão demorando para criar planos de investimentos necessários.

Essa é uma das principais conclusões de um estudo da Janus Henderson, que analisou o tamanho total do mercado global de US$ 1 trilhão em emissões climáticas – incluindo títulos verdes, também chamados de "green bonds", e instrumentos sustentáveis.

As descobertas da pesquisa sugerem que a demora do governo brasileiro e de empresas do setor privado em aceitarem a oferta estrangeira é a razão pela qual os países latino-americanos estão atrasados em relação a outros mercados em termos de financiamento de seus compromissos de descarbonização, que foram firmados na COP26.

Apenas US$ 45 bilhões do US$ 1 trilhão das emissões de mercados de capitais de dívidas internacionais vieram da América Latina e são compostos, especificamente, por títulos verdes (US$ 26 bilhões), energia renovável e financiamento climático (US$ 17 bilhões) e títulos de sustentabilidade (US$ 2,8 bilhões).

“As ambições políticas limitadas e a falta de financiamento do setor privado reduziram o progresso na descarbonização na América Latina, que poderia ser mais rápido”, diz Jennifer James, gerente de portfólio de dívidas de mercados emergentes da Janus Henderson.

“A questão não é de demanda, mas de oferta – há poucos países latino-americanos que emitiram quantias significativas de dívida sustentável em moeda forte. Nem mesmo o Brasil, que tem sido um dos poucos emissores ativos neste espaço de renda fixa, chegou perto da quantia necessária para os financiamentos de dívidas, que poderia ser captada para vários projetos que precisam ser implementados para que o país conquiste a sua meta de ser carbono neutro”, acrescenta James.

O Brasil é o segundo maior emissor de títulos climáticos na região, com emissão total de US$ 8,7 bilhões – mas a escala de seu financiamento verde é pequena devido ao tamanho do país. Já o Chile é o principal emissor, com US$ 9 bilhões em títulos em circulação.

No entanto, o relatório também mostra que a região é uma exceção positiva em outras questões climáticas, pois tem uma parte importante da sua energia renovável como porcentagem do consumo final total de energia em países diversos, grandes e densamente povoados – principalmente aqueles que são impulsionados pela geração de energia.

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