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Instituto Ethos e CGU criam cadastro positivo

Valor Econômico

17/05/2010 16h00


Para incentivar o setor privado a desenvolver ações de promoção de integridade, o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e a Controladoria-Geral da União (CGU) se uniram para criar o Cadastro Positivo. As companhias que valorizam uma atuação ética e responsável são candidatas naturais a fazer sua adesão, que é voluntária.

A partir de hoje, durante 45 dias o projeto estará à disposição para consulta pública de empresas e setores da sociedade nos sites ethos.org.br e cgu.gov.br para avaliações e sugestões. "O tema é um dos mais atuais na agenda internacional e o Brasil sai na frente", disse o ministro do CGU, Jorge Hage, sexta-feira, no encerramento da 12ª Conferência Internacional do Ethos, realizada em São Paulo.

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Para incentivar o setor privado a desenvolver ações de promoção de integridade, o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e a Controladoria-Geral da União (CGU) se uniram para criar o Cadastro Positivo. As companhias que valorizam uma atuação ética e responsável são candidatas naturais a fazer sua adesão, que é voluntária.

A partir de hoje, durante 45 dias o projeto estará à disposição para consulta pública de empresas e setores da sociedade nos sites ethos.org.br e cgu.gov.br para avaliações e sugestões. "O tema é um dos mais atuais na agenda internacional e o Brasil sai na frente", disse o ministro do CGU, Jorge Hage, sexta-feira, no encerramento da 12ª Conferência Internacional do Ethos, realizada em São Paulo.

O Cadastro Positivo pode ser comparado à ficha limpa dos políticos adaptada ao universo empresarial. A CGU quer dar visibilidade a empresas que se preocupam em prevenir a corrupção e adotam medidas concretas para evitar fraudes e irregularidades, da mesma forma que divulga o Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS), que inclui hoje perto de 1.500 empresas punidas. O Cadastro Positivo não terá selo nem certificado. "Estar no cadastro significa que a empresa se propõe a adotar um programa pró-ético", explicou Hage.

O anúncio do Cadastro Positivo fez parte do balanço do Ethos sobre a conferência e os planos para os próximos anos. "Responsabilidade social apenas não basta; são necessárias políticas públicas que estabeleçam regras para grandes e pequenas empresas", disse Paulo Itacarambi, diretor-executivo do Ethos. "As empresas precisam de políticas públicas que as ajudem a enfrentar dilemas e resolver problemas." Associado do Ethos, segundo Oded Grajew, presidente da entidade, tem de ser identificado como empresa que faz, que movimenta, que motiva.

A conferência deste ano fez 1,7 mil pessoas circularem pelo Hotel Transamérica, em São Paulo, durante quatro dias. Foram 72 palestrantes e 37 expositores selecionados na Mostra de Tecnologias Sustentáveis de um total de 257 inscritos. Nas reuniões com representantes dos pré-candidatos à Presidência da República foram ouvidas sugestões e apresentadas soluções. Desde a reorganização de currículo escolar até a alfabetização ecológica foram feitas propostas numa tentativa de preparar os cidadãos desde a infância para uma nova ordem econômica. "Novos produtos, novas tecnologias, sozinhos não garantem uma economia verde, inclusiva e justa", disse Paulo Itacarambi. "Só vamos avançar, se houver uma grande mobilização em direção ao desenvolvimento econômico, ambiental e social."

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