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Indústrias de materiais devem ter 2ª retração seguida em 2016

Os fabricantes de material de construção amargaram queda de 12,6% nas vendas em 2015, segundo a entidade que representa o setor. Para este ano, a projeção também é de uma retração de 4,5% do faturamento real da indústria.

DCI

14/01/2016 07h51


"A situação negativa de renda, emprego e crédito afetou o mercado", afirmou em comunicado o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Material de Construção (Abramat), Walter Cover.

Os dados fazem parte de estudo encomendado pela entidade à Fundação Getulio Vargas (FGV), que constatou recuo de 16%, em dezembro, das vendas da indústria na comparação anual. Sazonalmente, este é um dos melhores períodos para fabricantes do setor, principalmente devido à injeção do 13º salário na economia brasileira.

"Depois de muitos anos de crescimento, as vendas ao varejo tiveram uma queda de 8% do faturamento com relação a 2014", destacou Cover.

A projeção para as vendas de material de construção em 2015 já havia sido re

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"A situação negativa de renda, emprego e crédito afetou o mercado", afirmou em comunicado o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Material de Construção (Abramat), Walter Cover.

Os dados fazem parte de estudo encomendado pela entidade à Fundação Getulio Vargas (FGV), que constatou recuo de 16%, em dezembro, das vendas da indústria na comparação anual. Sazonalmente, este é um dos melhores períodos para fabricantes do setor, principalmente devido à injeção do 13º salário na economia brasileira.

"Depois de muitos anos de crescimento, as vendas ao varejo tiveram uma queda de 8% do faturamento com relação a 2014", destacou Cover.

A projeção para as vendas de material de construção em 2015 já havia sido revisada diante do fraco desempenho do varejo e da forte deterioração do mercado imobiliário.

"Este último segmento foi abalado pela falta de confiança da economia, tanto pelas famílias que prorrogaram a compra do imóvel próprio, como pelos empresários que adiaram a construção de shopping centers, hotéis, entre outros", acrescentou o dirigente.

Cover salienta que os desdobramentos da Operação Lava Jato e a falta de recursos que reduziu o volume de obras do Minha Casa Minha Vida levaram a uma queda de 15% do mercado das construtoras no ano passado.

Diante do quadro de recessão, o nível de emprego recuou em dezembro. Segundo levantamento da Abramat, no mês passado houve queda de 8,8% da mão de obra na comparação anual. De janeiro a dezembro, a queda acumulada foi de 5,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

 

 

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