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Agência Brasil
28/05/2010 10h58
Rio de Janeiro - O diretor de Tecnologia e Inovação da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Segen Estefen, disse em entrevista à Agência Brasil que a indústria petrolífera mundial não está equipada para lidar com acidentes ocorridos a grandes profundidades que resultem em vazamentos de grandes proporções e fujam do controle.
Segundo ele, a despeito de todos os avanços do setor, a indústria do petróleo mostrou que não dispõe de um procedimento testado que possa interromper vazamentos descontrolados como esse da parte americana do Golfo do México.
"Não existe uma embarcação que possua os equipamentos adequados para vedar o poço em um caso extremo."<
...Rio de Janeiro - O diretor de Tecnologia e Inovação da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Segen Estefen, disse em entrevista à Agência Brasil que a indústria petrolífera mundial não está equipada para lidar com acidentes ocorridos a grandes profundidades que resultem em vazamentos de grandes proporções e fujam do controle.
Segundo ele, a despeito de todos os avanços do setor, a indústria do petróleo mostrou que não dispõe de um procedimento testado que possa interromper vazamentos descontrolados como esse da parte americana do Golfo do México.
"Não existe uma embarcação que possua os equipamentos adequados para vedar o poço em um caso extremo."
Estefen afirmou que uma das conclusões do seminário Segurança na Exploração e Produção de Petróleo no Mar - Prevenção e Contingência, promovido pela UFRJ nesta semana, é que há necessidade de organização dos setores envolvidos com a atividade para enfrentar os desafios que surgirão com a exploração de petróleo em águas cada vez mais profundas, como é o caso do pré-sal brasileiro.
"Isto deve ser tratado com cuidado, porque é inaceitável que não tenhamos meio de interromper um vazamento desse porte."
O professor da UFRJ disse que o dever de casa, a partir da experiência do vazamento no Golfo do México, é a consciência da necessidade de se discutirem formas de dar maior atenção aos sistemas de segurança, de modo a que se possa desenvolver um equipamento que venha a ser embarcado, e em condições de fazer o trabalho de tamponamento mesmo em casos extremos.
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