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Reuters
02/12/2013 14h33 | Atualizada em 02/12/2013 17h09
A indústria da construção civil do país deve crescer menos que o Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, previu nesta segunda-feira o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, Sinduscon-SP, impactada pela atividade mais fraca do setor imobiliário e das obras de infraestrutura.
A estimativa é de avanço de 2 por cento para a construção civil no ano, ante previsão de alta de 2,5 por cento para o PIB. O Sinduscon-SP havia encerrado 2012 esperando crescimento de 3,5 a 4 por cento para a construção civil neste ano, em linha com o aumento então enxergado para o PIB.
"O ano de 2013 foi ruim para o Brasil e não só para a construção civil", disse a jornalistas o presidente do Sinduscon-SP, Sergio Watanabe. "O
...A indústria da construção civil do país deve crescer menos que o Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, previu nesta segunda-feira o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, Sinduscon-SP, impactada pela atividade mais fraca do setor imobiliário e das obras de infraestrutura.
A estimativa é de avanço de 2 por cento para a construção civil no ano, ante previsão de alta de 2,5 por cento para o PIB. O Sinduscon-SP havia encerrado 2012 esperando crescimento de 3,5 a 4 por cento para a construção civil neste ano, em linha com o aumento então enxergado para o PIB.
"O ano de 2013 foi ruim para o Brasil e não só para a construção civil", disse a jornalistas o presidente do Sinduscon-SP, Sergio Watanabe. "O governo interveio demais na economia, que não deslanchou. Na construção, muitos investimentos foram suspensos porque o empresariado não enxergava crescimento da demanda suficiente", acrescentou.
O avanço menor do que o do conjunto da economia é considerado atípico pela entidade, que iniciou o ano contando com maior contribuição das obras de infraestrutura.
"O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) andou em ritmo mais lento ... e as concessões começaram agora, com um reflexo nas atividades do setor ocorrendo em no mínimo mais seis meses", disse a coordenadora de construção civil da FGV, Ana Maria Castelo.
Segundo a especialista, a contratação de trabalhadores também desacelerou no ano, pressionando as expectativas.
"Claramente vemos o final de um ciclo de obras na construção imobiliária. Obras iniciadas de 2008 a 2010 estão sendo entregues. Mas (o número de trabalhadores) em obras iniciais caiu no ano", afirmou Ana Maria.
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