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Indústria cerâmica cresce 27% no 1º semestre e bate recorde de exportação

Anfacer divulga balanço semestral e aponta as perspectivas do setor para 2021

Assessoria de Imprensa

26/08/2021 11h00 | Atualizada em 26/08/2021 11h32


No primeiro semestre de 2021, as vendas do setor totalizaram 513,2 milhões de metros quadrados, significando aumento de 27,1% em relação aos 403,9 milhões referentes a igual período de 2020.

Na mesma base de comparação, a produção cresceu 52,5%, passando de 340,7 milhões para 519,7 milhões.

O crescimento nas vendas refletiu o aquecimento na demanda por revestimentos cerâmicos, tanto interna quanto externamente. O país é o segundo mercado consumidor mundial.

Para o mercado nacional, foram comercializados, de janeiro a junho, 449,3 milhões de metros quadrados, um crescimento de 22,7% na comparaç&atild

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No primeiro semestre de 2021, as vendas do setor totalizaram 513,2 milhões de metros quadrados, significando aumento de 27,1% em relação aos 403,9 milhões referentes a igual período de 2020.

Na mesma base de comparação, a produção cresceu 52,5%, passando de 340,7 milhões para 519,7 milhões.

O crescimento nas vendas refletiu o aquecimento na demanda por revestimentos cerâmicos, tanto interna quanto externamente. O país é o segundo mercado consumidor mundial.

Para o mercado nacional, foram comercializados, de janeiro a junho, 449,3 milhões de metros quadrados, um crescimento de 22,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior, com vendas de 366 milhões de metros quadrados.

Já as exportações do setor atingiram recorde histórico no primeiro semestre desde 2011, com expansão de 65,7% ante igual período de 2020, saltando de US$ 135,6 milhões para US$ 224,7 milhões.

O Brasil é o sexto maior exportador de cerâmica do mundo, com vendas para mais de 110 nações, além de ser o terceiro maior produtor. Em volume, o avanço foi de 69%, com 63,9 milhões de metros quadrados, contra 37,8 milhões no primeiro semestre do ano passado.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (Anfacer), Benjamin Ferreira Neto, os indicadores refletem cenário positivo para a indústria.

“Observamos, no período, uma retomada no varejo, o que mostra a importância da pequena reforma e da autoconstrução nesse processo”, contextualiza.

“Por outro lado, quando olhamos para o mercado externo, uma das vantagens da indústria brasileira de cerâmica é a sua diversidade, o que nos permite atender às necessidades de mercados com diferentes perfis.”

A projeção da indústria cerâmica para 2021 relativas às vendas totais do setor é de 1,015 bilhão de metros quadrados, com incremento de 10,4% ante o exercício anterior.

Desse total, 891,5 milhões de metros quadrados deverão ser destinados ao mercado interno, um crescimento de 7,9% frente a 2020. Já para o mercado externo, a expectativa de comercialização é de 124,2 milhões de metros quadrados, ou 32% de aumento.

“Depois de um primeiro semestre forte, acreditamos que o ritmo de crescimento no segundo semestre deverá ficar mais próximo à estabilidade”, conclui Ferreira Neto.

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