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Impulsionada pelo MCMV, incorporação avança durante a pandemia

Resultado compensou desempenho negativo do segmento de Médio e Alto Padrão, o mais afetado pelas medidas restritivas nos grandes centros urbanos

Assessoria de Imprensa

08/07/2020 11h00 | Atualizada em 08/07/2020 13h52


Segundo informações compartilhadas por empresas associadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), os lançamentos somaram 3.632 unidades em abril, colaborando para um total de 18.410 imóveis lançados no trimestre móvel encerrado nesse mês (volume que corresponde a um crescimento de 2,2% em relação ao mesmo período de 2019) e 112.695, nos últimos 12 meses (aumento de 9,9% frente ao registrado nos 12 meses anteriores).

Já as vendas de imóveis novos somaram 8.836 unidades em abril, totalizando 29.202 unidades comercializadas nos últimos 3 meses (o que representa um avanço de

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Segundo informações compartilhadas por empresas associadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), os lançamentos somaram 3.632 unidades em abril, colaborando para um total de 18.410 imóveis lançados no trimestre móvel encerrado nesse mês (volume que corresponde a um crescimento de 2,2% em relação ao mesmo período de 2019) e 112.695, nos últimos 12 meses (aumento de 9,9% frente ao registrado nos 12 meses anteriores).

Já as vendas de imóveis novos somaram 8.836 unidades em abril, totalizando 29.202 unidades comercializadas nos últimos 3 meses (o que representa um avanço de 6,7% frente ao mesmo período de 2019) e 118.098 nos últimos 12 meses (alta de 2,4% em relação ao período anterior).

A sustentação de resultados positivos pela incorporação, a despeito da travessia de um período crítico da pandemia da Covid-19, pode ser atribuída ao desempenho excepcional dos empreendimentos relacionados ao Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), cujos lançamentos e vendas cresceram, respectivamente, 10,5% e 20,3% no último trimestre móvel encerrado em abril.

A esse respeito, vale explicitar que os impactos econômicos negativos da pandemia (decorrentes das regras de distanciamento social e da interrupção parcial ou integral de serviços consideradas não essenciais) se distribuíram de forma heterogênea entre as regiões e setores econômicos, afetando de forma mais intensa o desenvolvimento de atividades imobiliárias nos grandes centros urbanos.

Não por acaso, como essas praças concentram a maior parte dos empreendimentos de Médio e Alto Padrão (MAP), esse segmento apresentou, nos últimos 3 meses, queda de 18,0% no número de lançamentos e de 24,7%, no volume comercializado.

Todavia, tendo em vista a prevalência de imóveis relacionados ao segmento MCMV nos Indicadores Abrainc-Fipe (respondendo por 81,3% dos lançamentos e por 72,9% das vendas realizadas nos últimos 12 meses), os números negativos observados no segmento MAP puderam ser mais que compensados no cômputo total dessas variáveis.

Outros resultados dos Indicadores Abrainc-Fipe que merecem ser ressaltados e também podem ser relacionados ao momento crítico da pandemia incluem a queda no número de unidades entregues (-18,3%) e de unidades distratadas (-7,4%) no horizonte temporal recente, colaborando para um aumento da oferta disponível ao final de abril.

Segundo a Associação, com a retomada controlada das atividades econômicas nos grandes centros urbanos a partir de maio, a expectativa é que o segmento de MAP e o mercado em geral possam recuperar paulatinamente o dinamismo observado até a chegada da pandemia no país, valendo-se, para tanto, de mudanças importantes observadas no âmbito do cenário macroeconômico, como cortes na taxa básica de juros, pacotes e estímulos econômicos, injeção de liquidez no mercado e outras ações contracíclicas.

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