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Folha de São Paulo
05/04/2017 12h08 | Atualizada em 06/04/2017 19h45
Ao lado da negociação para a criação de uma área de livre-comércio com a União Europeia, que ganhou velocidade neste ano, o país espera ter em breve um novo acerto comercial com o México.
As tratativas começaram ainda em 2015. Mas há sinais recentes de que o interesse dos mexicanos para finalizá-las cresceu, dizem integrantes do governo.
Nesta semana, o ministro da Economia mexicano, Ildefonso Guajardo Villarreal, e o da Indústria brasileiro, Marcos Pereira, farão reunião bilateral em Buenos Aires, onde ocorrerá edição do Fórum Econômico Mundial e encontro de chanceleres e ministros de comércio do Mercosul e da Aliança do Pacífico. O principal tema será o acor
...Ao lado da negociação para a criação de uma área de livre-comércio com a União Europeia, que ganhou velocidade neste ano, o país espera ter em breve um novo acerto comercial com o México.
As tratativas começaram ainda em 2015. Mas há sinais recentes de que o interesse dos mexicanos para finalizá-las cresceu, dizem integrantes do governo.
Nesta semana, o ministro da Economia mexicano, Ildefonso Guajardo Villarreal, e o da Indústria brasileiro, Marcos Pereira, farão reunião bilateral em Buenos Aires, onde ocorrerá edição do Fórum Econômico Mundial e encontro de chanceleres e ministros de comércio do Mercosul e da Aliança do Pacífico. O principal tema será o acordo.
Hoje, há um acerto em vigor entre os dois países, envolvendo só 800 produtos. Há consenso para elevar o número para 2.500. A ambição do Brasil, porém, é alcançar o livre-comércio com os mexicanos.
"Estamos buscando compromissos também em áreas como compras governamentais e serviços, entre outros temas. Um acordo nesses moldes será um marco", diz Pereira. "O Brasil está empenhado em avançar com celeridade."
A favor do desejo do governo está a necessidade do México de diversificar suas opções de comércio diante da ameaça de Donald Trump de rever regras do Nafta —acordo que inclui também o Canadá.
O Brasil trabalha com a perspectiva de, até o fim do ano, definir ao menos os principais pontos dos acordos com México e entre UE e Mercosul —a ambição é finalizar em definitivo o tratado com os europeus no primeiro semestre de 2018.
Na avaliação da indústria, se isso de fato ocorrer, será um avanço extraordinário no comércio exterior.
"Mudaríamos de patamar. Seria algo só comparado à nossa entrada no Mercosul", afirma Diego Bonomo, gerente-executivo de comércio exterior da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
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