Para o negócio ser concluído, falta apenas o aval da autoridade regulatória da China.

As duas companhias, que querem unir as operações para formar a quarta maior mineradora diversificada do mundo, terão de cumprir algumas condições estabelecidas pela autoridade da África do Sul, que limitam o prazo e o âmbito de demissões resultantes da fusão.

Segundo a autoridade da África do Sul, a nova companhia poderá fazer no máximo 80 demissões de empregados qualificados e 100 trabalhadores semiqualificados ou não qualificados. Os cortes poderão ocorrer em até dois anos após.

O Tribunal de Competição da África do Sul avaliava as reclamações de dois dos principais sindicatos do país e da geradora estatal de eletricidade Eskom Holdings, sobre demissões e possíveis aumentos de preços do carvão após o negócio, respectivamente.

A fusão possui o apoio de reguladores da União Europeia e acionistas.

Não há uma data estabelecida para que a decisão da China seja apresentada. Na semana passada, as companhias estenderam a data para conclusão da fusão em seis semanas, para 15 de março, a fim de garantir mais tempo para as aprovações.