Assessoria de imprensa
03/06/2022 14h52 | Atualizada em 03/06/2022 15h14
O Presidente da Frenlogi (Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura), Senador Wellington Fagundes (PL-MT), reuniu-se na terça-feira (31) com o Ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, para discutir o reequilíbrio de preços dos insumos usados na indústria da construção de infraestrutura do país.
Com a disparada do preço dos combustíveis no Brasil e no mundo, o custo de transporte de matérias-primas aumentou vertiginosamente – e isso prejudica a recuperação e modernização da infraestrutura.
Uma sondagem da CBIC revelou que a lista de aumentos com forte peso no caixa das empresas é encabe
...O Presidente da Frenlogi (Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura), Senador Wellington Fagundes (PL-MT), reuniu-se na terça-feira (31) com o Ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, para discutir o reequilíbrio de preços dos insumos usados na indústria da construção de infraestrutura do país.
Com a disparada do preço dos combustíveis no Brasil e no mundo, o custo de transporte de matérias-primas aumentou vertiginosamente – e isso prejudica a recuperação e modernização da infraestrutura.
Uma sondagem da CBIC revelou que a lista de aumentos com forte peso no caixa das empresas é encabeçada pelo cimento asfáltico de petróleo – considerado um dos materiais mais usados em qualquer obra em estradas, que subiu quase 80% desde janeiro de 2021.
Entretanto, outros itens também sofreram alta, como aço, tubos de PVC, ligantes betuminosos, madeira, cobre e óleo diesel.
No encontro, Rafael Sacchi, representante da CBIC, enfatizou a necessidade de se buscar uma solução estruturada e provisória – enquanto durarem os aumentos galopantes dos custos dos principais insumos.
“Reforçamos no Ministério da Infraestrutura que é necessário estabelecer uma periodicidade mais adequada para reequilibrar os contratos feitos com o Poder Público. Não podem ser apenas reajustes anuais”, ressaltou o empresário.
“O ponto de apoio da proposta deve ser a manutenção das condições originais das propostas ofertadas pelos particulares à Administração Pública – em especial, no que tange ao equilíbrio econômico-financeiro”, detalhou.
Durante a reunião, o presidente da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (ANEOR), Danniel Zveiter, ressaltou que o imprevisível aumento nos preços do diesel, aço, asfalto e cimento estão prejudicando obras públicas e rodoviárias em todo o Brasil, e o Senador Wellington Fagundes entendeu que os desequilíbrios nos contratos acarretam desemprego, piora na qualidade das rodovias e em problemas no transporte de cargas e de passageiros.
“Defendemos junto ao Ministério da Infraestrutura a edição de uma ação administrativa com a proposta de trazer a data base dos contratos para abril deste ano”, explicou Zveiter.
“Dessa forma, os índices de reajustes já amortizam em parte o efeito inflacionário sobre os preços dos insumos das obras e a medida vai trazer um conforto inicial às empresas contratadas para execução das obras rodoviárias”, disse ele.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte, com base em 20 contratos que já solicitaram reequilíbrio econômico-financeiro, apresentou três propostas para combater os efeitos do aumento extraordinário dos insumos de obras rodoviárias:
O Ministro Marcelo Sampaio, o Secretário Felipe Queiroz e o Diretor-Geral do DNIT, General Santos Filho, compreenderam a urgência do tema. Os representantes do Minfra e do DNIT sinalizaram que vão publicar um ato normativo em até 30 dias para disciplinar a situação e reduzir os prejuízos das empresas.
Além disso, também deixaram as portas abertas para a construção de uma metodologia para reequilibrar os contratos impactados desde o início da pandemia.
“O Brasil precisa urgentemente recuperar sua capacidade de investimentos em infraestrutura. E isso não passa apenas por fazer novas obras – mas também por readequar os atuais contratos já existentes”, acentuou Fagundes.
“Trabalharemos juntos ao Governo Federal para modernizar nossa capacidade de transporte e desenvolver o país”, concluiu.
27 de novembro 2024
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