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Fabricantes de máquinas agrícolas se unem para importar aço com preço menor

iG São Paulo

17/02/2010 13h47 | Atualizada em 17/02/2010 15h54


Os fabricantes de máquinas agrícolas anunciaram nesta quinta-feira que vão formar um pool para importar aço em conjunto. A iniciativa, inédita no setor produtivo brasileiro, é da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos (CSMIA), órgão que reúne 160 associados da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos). Cerca de 30 fabricantes já confirmaram a participação no grupo, que deve iniciar as importações em março.

A decisão visa obter matérias-primas mais baratas para a indústria de equipamentos. Segundo a entidade, o aço é vendido no exterior a preços até 50% menores que o oferecido pelas siderúrgicas brasileiras. A CSMIA estima que a importação conjunta proporcionará a compra de aço com um custo 20% abai

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Os fabricantes de máquinas agrícolas anunciaram nesta quinta-feira que vão formar um pool para importar aço em conjunto. A iniciativa, inédita no setor produtivo brasileiro, é da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos (CSMIA), órgão que reúne 160 associados da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos). Cerca de 30 fabricantes já confirmaram a participação no grupo, que deve iniciar as importações em março.

A decisão visa obter matérias-primas mais baratas para a indústria de equipamentos. Segundo a entidade, o aço é vendido no exterior a preços até 50% menores que o oferecido pelas siderúrgicas brasileiras. A CSMIA estima que a importação conjunta proporcionará a compra de aço com um custo 20% abaixo do praticado no Brasil, descontados os gastos com transporte e taxas de importação.

O aço é o principal componente usado na fabricação de máquinas e equipamentos. Os fabricantes de máquinas e implementos agrícolas consomem 60 mil toneladas por mês do produto.

Os fabricantes de equipamentos agrícolas temem que as siderúrgicas aumentem os preços do aço para recuperar as margens de lucro perdidas no ano passado, por conta a crise econômica, afirmou em nota o presidente da CSMIA, Celso Casale.

A queda de braço entre a indústria de máquinas e as siderúrgicas é antiga. Em julho do ano passado, o governo aumentou de zero para até 14% a alíquota de importação de aço, medida que agradou o setor siderúrgico, mas não foi bem recebida pelos empresários do ramo de máquinas e da construção civil. Em setembro de 2008, o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto chegou a se queixar do preço do insumo ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

O iG procurou o Instituto Aço Brasil para comentar o tema, mas, até o fechamento desta reportagem, a instituição não se manifestou.

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