Mercado
Diário do Grande ABc
16/12/2009 09h42
Depois de um primeiro semestre ruim, em que as vendas de caminhões foram freadas pelas incertezas da economia, nos últimos meses foi iniciada reação e, agora, as montadoras de veículos se mostram animadas com as perspectivas para 2010.
Um dos fatores para o otimismo é o pacote do governo federal lançado na última semana, que incluiu uma medida almejada pelo setor: a extensão do prazo de validade das linhas de crédito para aquisição de caminhões, do PSI (Programa de Sustentação de Investimentos) do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). O benefício ficaria disponível até 31 deste mês e passa a valer até 30 de junho.
Dessa forma, foram mantidas até o ano que vem a taxa de juros de 4,5% ao ano do
Depois de um primeiro semestre ruim, em que as vendas de caminhões foram freadas pelas incertezas da economia, nos últimos meses foi iniciada reação e, agora, as montadoras de veículos se mostram animadas com as perspectivas para 2010.
Um dos fatores para o otimismo é o pacote do governo federal lançado na última semana, que incluiu uma medida almejada pelo setor: a extensão do prazo de validade das linhas de crédito para aquisição de caminhões, do PSI (Programa de Sustentação de Investimentos) do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). O benefício ficaria disponível até 31 deste mês e passa a valer até 30 de junho.
Dessa forma, foram mantidas até o ano que vem a taxa de juros de 4,5% ao ano do Procaminhoneiro, voltado para caminhoneiros autônomos, e os 7% ao ano no âmbito do Finame (para pequenas e médias empresas).
Criadas em junho, mas acessíveis apenas a partir de setembro, as linhas de crédito foram fundamentais para a retomada do segmento - que chegou a registrar queda de mais de 60% nas vendas no primeiro bimestre do ano -, destaca o presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Jackson Schneider.
Nos primeiros 11 meses, a área de caminhões ainda teve desempenho 13,5% menor que no mesmo período de 2008. No entanto, aos poucos se verifica a melhora. Em novembro, a comercialização é 38,2% maior que no mesmo mês do ano passado.
O diretor de Vendas de Veículos Comerciais da Mercedes-Benz do Brasil, Gilson Mansur, destaca que 65% dos negócios da marca são fechados com financiamento do BNDES. E explica que a extensão do prazo permitirá atender melhor os clientes, os quais poderão planejar melhor as compras.
Ele acrescenta que foram duas ajudas dadas pelo governo: o crédito facilitado e a isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Mas assinala a importância do reaquecimento da economia: "Sem o frete, o transportador não compra caminhão".
Liderança
A Mercedes-Benz, que liderou as vendas do segmento em novembro no País, com 3.620 unidades (ou 29% do total) - no ano até agora, a primeira colocação é da MAN-Volkswagen, com 30% de participação -, observa a demanda crescente em vários mercados.
Mansur explica que, como todo fim de ano, aumentou a procura por caminhões leves, de carga fracionada, para o atendimento ao varejo. Também teve início o planejamento de compra dos usineiros para a safra, no início do ano seguinte. E o ramo de mineração, depois de um período mais fraco, voltou a buscar a ampliação da frota.
Com o cenário favorável, o executivo projeta que no ano que vem o mercado voltará ao patamar de 2008 - quando foram comercializadas 120 mil unidades. Neste ano, a estimativa é de chegar aos 115 mil veículos vendidos.
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