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Exportações de aço brasileiro para os EUA sobem 40% em março, apesar de tarifa

Dados levantados pelo MDIC mostram que tanto volume quanto valor obtido tiveram incremento na comparação com o mesmo mês em 2024

Correio Braziliense

09/04/2025 11h24 | Atualizada em 10/04/2025 09h50


O aumento das tarifas sobre o aço importado nos Estados Unidos não foi um impeditivo para que as exportações do produto brasileiros para os norte-americanos registrasse um avanço em março.

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) publicados nesta segunda-feira (7/4), quase 70% de todas as exportações de aço do Brasil tiveram como destino os EUA entre os meses de janeiro e março deste ano.

Somente neste mês, o volume exportado para os EUA cresceu 40%, na comparação com o mesmo período no ano anterior, e atingiu 661,1 mil toneladas. Além di

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O aumento das tarifas sobre o aço importado nos Estados Unidos não foi um impeditivo para que as exportações do produto brasileiros para os norte-americanos registrasse um avanço em março.

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) publicados nesta segunda-feira (7/4), quase 70% de todas as exportações de aço do Brasil tiveram como destino os EUA entre os meses de janeiro e março deste ano.

Somente neste mês, o volume exportado para os EUA cresceu 40%, na comparação com o mesmo período no ano anterior, e atingiu 661,1 mil toneladas. Além disso, o valor obtido com a venda do aço para o país também cresceu, passando de US$ 363 milhões, em 2024, para US$ 385 milhões neste ano, o que representa um avanço de 6,1%. De janeiro a março, o crescimento foi de 34%, enquanto que o valor obtido pelas exportações aumentou 17,8%.

Enquanto houve crescimento do valor obtido com as exportações de aço para os Estados Unidos, as vendas do mesmo produto para todos os países do mundo (incluindo os EUA) caíram 11%, apesar de o volume ter avançado 7,6%. Desde janeiro, o valor obtido com a exportação de aço brasileiro teve queda de 3,8%.

As tarifas de 25% sobre a importação de aço e alumínio nos EUA entraram em vigor no último dia 12 de março. A medida vale para todos os países que comercializam com os norte-americanos e esses produtos não sofrerão com a taxa adicional anunciada pelo presidente Donald Trump na última quarta-feira (2) que, no caso do Brasil, é de 10%.

Na semana passada, o Instituto Aço Brasil, que representa o setor nas negociações do MDIC com os Estados Unidos, considerou que a prioridade ainda segue na defesa da restauração do acordo de cotas de exportação para o produto firmado em 2018 e que estabelecia um limite de 3,5 milhões de toneladas de semiacabados (placas) e 687 mil toneladas de laminados por ano.

“O não reestabelecimento do acordo será prejudicial a ambos os países, razão pela qual o Aço Brasil mantém sua confiança na continuidade do diálogo entre os dois governos, de forma a retomar o fluxo de produtos de aço para os Estados Unidos”, sustentou, em nota.

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