Assessoria de Imprensa
08/11/2023 08h15 | Atualizada em 08/11/2023 12h39
No dia 1º de novembro, deputados e empresários defenderam a reforma administrativa (PEC 32/20) como forma de "gerar corte de privilégios, incentivar a meritocracia, aumentar a eficiência, implantar avaliações e metas, acabar com cargos obsoletos e reduzir o tamanho do Estado".
O assunto foi debatido durante seminário na Câmara dos Deputados por um grupo formado por 23 frentes parlamentares do Congresso, com apoio de entidades civis.
Atualmente, a reforma administrativa aguarda inclusão na pauta do Plenário da Câmara.
No encontro, foram abordados os aspectos gerais sobre a reforma, a ótica empresarial sobre a mudanç
...No dia 1º de novembro, deputados e empresários defenderam a reforma administrativa (PEC 32/20) como forma de "gerar corte de privilégios, incentivar a meritocracia, aumentar a eficiência, implantar avaliações e metas, acabar com cargos obsoletos e reduzir o tamanho do Estado".
O assunto foi debatido durante seminário na Câmara dos Deputados por um grupo formado por 23 frentes parlamentares do Congresso, com apoio de entidades civis.
Atualmente, a reforma administrativa aguarda inclusão na pauta do Plenário da Câmara.
No encontro, foram abordados os aspectos gerais sobre a reforma, a ótica empresarial sobre a mudança no setor público e a transparência e eficiência na prestação de serviços públicos.
Nos últimos dez anos, destacou o copresidente do Conselho de Economia Empresarial e Política da FecomercioSP, Antonio Lanzana, o Brasil cresceu 5,4%, considerando o período de 2012 a 2022.
No mesmo período, o mundo avançou 33,8%, enquanto os países emergentes, dos quais o Brasil faz parte, cresceram 52%.
“Se tivéssemos acompanhado o crescimento dos emergentes, teríamos hoje um PIB 44% maior”, comentou Lanzana.
“Se tivéssemos acompanhado o crescimento do mundo, teríamos um PIB 27% maior, com mais emprego, consumo e renda 27% mais alta”, explicou.
Para o deputado Joaquim Passarinho (PL-PA), a reforma precisa dar mais eficiência ao Estado.
“Não é contra servidor, não é para demitir servidor, não é isso. Queremos qualidade do gasto, que o Estado seja ágil e corresponda ao cidadão que paga o salário dos servidores”, disse.
Por sua vez, o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado, Rudinei Marques, alertou que a discussão sobre a reforma administrativa não pode ser “panfletária”.
Ele afirmou que não é verdade que o funcionalismo seja caro, inchado e ineficiente.
“Desses 11,5 milhões de servidores, 6,5 milhões estão nos municípios, com média salarial de R$ 3 mil”, destacou.
“E aí dizem que são supersalários pagos indiscriminadamente. Nos estados, a média é de R$ 6 mil”, completou.
O evento também contou com a participação de entidades setoriais, incluindo a CBIC (Câmara Brasileira da Industria da Construção) e a Brasinfra (Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações de Classe de Infraestrutura), representada pelo diretor administrativo e financeiro, Carlos Alberto Laurito.
18 de dezembro 2024
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