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02/06/2021 11h00 | Atualizada em 02/06/2021 17h50
Estudo divulgado na semana passada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) mostra que houve crescimento das navegações de interior e de cabotagem.
Em 2019, houve uma elevação de 20,7% do indicador tonelada – quilômetro útil (TKU) para o transporte via navegação interior, na comparação com 2018. Na cabotagem, o crescimento foi de 6%. O indicador TKU é um dos principais parâmetros da operação dos modos de transporte.
“Do ponto de vista da navegação de interior, ressaltamos o crescimento da movimentação e utilização do modal aquaviário n
...Estudo divulgado na semana passada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) mostra que houve crescimento das navegações de interior e de cabotagem.
Em 2019, houve uma elevação de 20,7% do indicador tonelada – quilômetro útil (TKU) para o transporte via navegação interior, na comparação com 2018. Na cabotagem, o crescimento foi de 6%. O indicador TKU é um dos principais parâmetros da operação dos modos de transporte.
“Do ponto de vista da navegação de interior, ressaltamos o crescimento da movimentação e utilização do modal aquaviário no chamado Arco Norte.
Um crescimento pujante que vem sendo constante ao longo dos últimos anos e que mudou essa logística de transporte brasileiro”, explicou o gerente de Desenvolvimento e Estudos, da Antaq, José Neto, durante a apresentação do Raio-X do Transporte de Cargas na Cabotagem e Navegação Interior no Brasil por meio de Estudos Simplificados.
O Raio-X apresenta a atualização da estimativa da demanda de transporte aquaviário de cargas, feita durante o ano de 2019 nos corredores hidroviários brasileiros dos rios Solimões-Amazonas, Madeira, Tocantins-Araguaia, Paraguai, Paraná-Tietê e Hidrovia do Sul, e nas principais rotas ao longo da costa, individualizada pelos principais pares origem e destino da navegação interior de percurso longitudinal e de cabotagem.
“No caso da cabotagem, temos a questão muito importante da segurança energética. O modal aquaviário, no que tange à cabotagem, ele é estratégico para o país, porque é onde são transportados os petróleos e combustíveis. Vemos também o transporte constante de carga conteinerizada na cabotagem”, acrescentou José Neto.
O estudo mostra que, apesar dos números positivos e constantes crescimentos, a matriz de transportes brasileira ainda apresenta uma baixa utilização do modal aquaviário.
“Somando a cabotagem e hidroviário, temos cerca 11% da matriz de transportes brasileira que utiliza o modal aquaviário”, ressaltou o gerente, explicando que os dados são de 2018.
Entre as vantagens da utilização do modal aquaviário em longas distâncias está o menor custo e o fato de ser menos poluente.
Medidas de incentivo
De acordo com a Antaq, o Governo Federal vem trabalhando na elaboração de políticas para ampliar o uso do modal aquaviário.
Uma dessas iniciativas é o Projeto de Lei da BR do Mar, enviado ao Congresso Nacional, para incentivar o uso da cabotagem, aumentar a frota nacional e equilibrar a matriz de transportes brasileira.
O gerente de Desenvolvimento e Estudos citou ainda a ideia de iniciar estudos de viabilidade para a concessão de hidrovias de modo a atrair investimento privado para melhorar a infraestrutura.
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