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O Estado de S.Paulo
25/02/2014 13h46
Em palestra para militares durante cerimônia pelo centenário da Escola de Guerra Naval, no Rio, o ministro da Defesa, Celso Amorim, associou nesta segunda-feira, 24, o episódio de espionagem do governo brasileiro pelos Estados Unidos à competição por recursos naturais.
No discurso, Amorim destacou o programa de submarinos da Marinha, a criação do Centro de Defesa Cibernética do Exército e a recente aquisição de novas aeronaves de combate da Força Aérea, classificados por ele como "marcos históricos da modernização da Defesa no Brasil".
Após a palestra, o ministro não quis comentar a recente revisão do Manual da Garantia da Lei e da Ordem, documento que define normas para o engajamento das Forças Armadas no papel de políci
...Em palestra para militares durante cerimônia pelo centenário da Escola de Guerra Naval, no Rio, o ministro da Defesa, Celso Amorim, associou nesta segunda-feira, 24, o episódio de espionagem do governo brasileiro pelos Estados Unidos à competição por recursos naturais.
No discurso, Amorim destacou o programa de submarinos da Marinha, a criação do Centro de Defesa Cibernética do Exército e a recente aquisição de novas aeronaves de combate da Força Aérea, classificados por ele como "marcos históricos da modernização da Defesa no Brasil".
Após a palestra, o ministro não quis comentar a recente revisão do Manual da Garantia da Lei e da Ordem, documento que define normas para o engajamento das Forças Armadas no papel de polícia.
Na primeira versão, publicada em dezembro, o manual apresentava movimentos sociais como "força oponente" a ser enfrentada. "O manual foi revisto, não tenho nada a dizer, está autoexplicado", disse Amorim.
O ministro lembrou os esforços capitaneados por Brasil e Alemanha com o objetivo de estabelecer um quadro normativo global que proteja a privacidade dos cidadãos e a segurança dos Estados. "Mas também é preciso ter presente o nexo que associa a competição por recursos naturais às intrusões eletrônicas em nossa soberania."
Em setembro de 2013, na Assembleia-Geral das Nações Unidas, a presidente Dilma Rousseff criticou a espionagem americana, que definiu como "violação de direitos humanos". As revelações fizeram Dilma cancelar a visita de Estado que faria aos EUA.
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