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Especialistas discutem energia nuclear no Brasil em seminário

Durante o encontro será lançada uma Frente Parlamentar para fortalecer Programa Nuclear Brasileiro.

25/11/2009 11h03 | Atualizada em 25/11/2009 14h08


Brasília - O ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, participa do seminário “Programa Nuclear Brasileiro: Autonomia e Sustentabilidade do País”, hoje (24), às 9h, no auditório Freitas Nobre, do Anexo IV da Câmara dos Deputados. O papel estratégico da energia nuclear no Brasil será alvo de debate entre especialistas do setor energético e congressistas.

Durante o evento, promovido pelo deputado federal, Ubiali (PSB-DF), será lançada também a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Programa Nuclear Brasileiro (PNB), que pretende assegurar a continuidade e o incremento do PNB.

Participam do seminário os presidentes da Eletronuclear, Othon Luiz Pinh

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Brasília - O ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, participa do seminário “Programa Nuclear Brasileiro: Autonomia e Sustentabilidade do País”, hoje (24), às 9h, no auditório Freitas Nobre, do Anexo IV da Câmara dos Deputados. O papel estratégico da energia nuclear no Brasil será alvo de debate entre especialistas do setor energético e congressistas.

Durante o evento, promovido pelo deputado federal, Ubiali (PSB-DF), será lançada também a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Programa Nuclear Brasileiro (PNB), que pretende assegurar a continuidade e o incremento do PNB.

Participam do seminário os presidentes da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva; da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Odair Dias Gonçalves; da Nuclebrás Equipamentos Pesados, Jaime Wallwitz Cardoso; das Indústrias Nucleares do Brasil, Alfredo Tranjan Filho; Carlos Passos Bezerril, Almirante-Diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP); além do Diretor-Geral brasileiro da empresa binacional Alcântara Cyclone Space, Roberto Amaral.

Alternativa
A energia nuclear é apontada por especialistas como uma alternativa economicamente viável e ambientalmente sustentável para suceder os combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão, ao longo deste século. Em outubro passado, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, declarou que o governo pretende colocar em funcionamento a partir de 2030 uma usina nuclear por ano, até 2060, visando assegurar o abastecimento de energia do País, cuja população deverá se elevar para 250 milhões de habitantes, aumentando sobremaneira o consumo do insumo energético.

Com apenas um terço do território prospectado, o Brasil já detém a sexta maior reserva de urânio do mundo, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben). Além disso, o País domina o ciclo completo do combustível nuclear com tecnologia de ultracentrifugação. “Essa é, sem dúvida, a melhor tecnologia do mundo para enriquecimento de urânio”, avalia o presidente da associação, Guilherme Camargo. O País está entre os sete países do mundo que têm conhecimento e meios para gerar energia elétrica de fonte nuclear.

A Frente Parlamentar Mista em Defesa do Programa Nuclear Brasileiro vai trabalhar para garantir recursos orçamentários, humanos e materiais para o desenvolvimento e ampliação do PNB. No âmbito do parlamento, vai propor legislação específica nas áreas de Ciência, Tecnologia e Inovação para aperfeiçoar e modernizar o complexo tecnológico nuclear brasileiro.

Também é objetivo dos parlamentares incentivar o intercâmbio de pesquisa nuclear com outros países e reforçar a utilização desta energia somente para fins pacíficos. As informações são da Câmara dos Deputados.

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