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Zero Hora
24/02/2010 12h40 | Atualizada em 24/02/2010 15h45
Em encontro com a governadora Yeda Crusius, o grupo paulista Engevix detalhou os planos para o início da aplicação de cerca de US$ 4 bilhões na construção de oito cascos de plataformas marítimas no polo naval de Rio Grande. Os executivos já começaram a negociar benefícios fiscais com o governo do Estado e pediram ajuda para qualificar mão de obra, já que o empreendimento deve empregar 7 mil pessoas.
Apesar de a Petrobras informar que ainda não foi assinado o contrato com o consórcio formado pela Engevix e a sueca GVA, que apresentou o menor preço na licitação para a construção dos cascos, já há planos para iniciar os trabalhos nas instalações do Estaleiro Rio Grande. Informações extraoficiais apontam valor de US$ 3,75 bilhões par
...Em encontro com a governadora Yeda Crusius, o grupo paulista Engevix detalhou os planos para o início da aplicação de cerca de US$ 4 bilhões na construção de oito cascos de plataformas marítimas no polo naval de Rio Grande. Os executivos já começaram a negociar benefícios fiscais com o governo do Estado e pediram ajuda para qualificar mão de obra, já que o empreendimento deve empregar 7 mil pessoas.
Apesar de a Petrobras informar que ainda não foi assinado o contrato com o consórcio formado pela Engevix e a sueca GVA, que apresentou o menor preço na licitação para a construção dos cascos, já há planos para iniciar os trabalhos nas instalações do Estaleiro Rio Grande. Informações extraoficiais apontam valor de US$ 3,75 bilhões para os oito cascos. Conforme o secretário de Infraestrutura, Daniel Andrade, presente no encontro, os executivos relataram que a Petrobras pediu uma antecipação no cronograma das obras.
Anunciada ainda em abril de 2008 pelo presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, a transformação do Estaleiro Rio Grande numa “fábrica de cascos” marca o início da preparação para a exploração na camada pré-sal. Apelidados de “replicantes”, porque serão fabricados em série, os cascos vão gerar oito plataformas do tipo FPSO, que são unidades extração, tratamento, armazenamento e transferência de petróleo e gás. A negociação de benefícios fiscais deve seguir o padrão atual, de diferimento – adiamento do pagamento – de 100% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – enquanto durarem as obras.
Estiveram com a governadora os vice-presidentes da Engevix Gerson de Mello Almada (indústria e infraestrutura), José Antunes Sobrinho (energia), e o francês Daniel Peres (operações oceânicas), que deve coordenar os trabalhos do consórcio em Rio Grande. Segundo o engenheiro Márcio Ferreira Alencar, responsável pelo empreendimento da Petrobras, o processo está próximo do final, porém não concluído.
Já trabalhamos para que datas e números sejam fechados, a fim de encerrarmos a licitação e assinarmos o contrato o quanto antes. Acredito que em até três meses a situação estará resolvida – resume Alencar.
Os trabalhos, que consumirão cinco anos, serão no Estaleiro Rio Grande.
– A finalização da plataforma coincidirá com o começo dos cascos nas oficinas. Deve ser o primeiro pico do polo naval gaúcho, que ainda terá a P-63 em andamento – acrescenta Alencar, lembrando que a Petrobras prevê para o Estado projetos de R$ 13 bilhões até 2015.
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