Mercado
Zero Hora
21/01/2010 14h25
Como driblar um novo apagão? Como garantir energia suficiente para todo um país? Quais as novas tecnologias e possibilidades de reduzir o impacto deste serviço essencial a todo um país junto ao ambiente? São perguntas que a nova turma de engenheiros se empenhará em responder tão logo a primeira aula comece.
O curso de Engenharia de Energia é uma nova proposta que surge no mercado. A Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) oferece a mescla da química, com a mecânica e a elétrica, para lançar um novo engenheiro. No Estado, UFRGS, Uergs e Unipampa também oferecem o curso.
A ideia é atender a um nicho de mercado que está entre as três engenharias já consagradas. Ter uma base de cada uma delas com o olhar focado na en
...Como driblar um novo apagão? Como garantir energia suficiente para todo um país? Quais as novas tecnologias e possibilidades de reduzir o impacto deste serviço essencial a todo um país junto ao ambiente? São perguntas que a nova turma de engenheiros se empenhará em responder tão logo a primeira aula comece.
O curso de Engenharia de Energia é uma nova proposta que surge no mercado. A Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) oferece a mescla da química, com a mecânica e a elétrica, para lançar um novo engenheiro. No Estado, UFRGS, Uergs e Unipampa também oferecem o curso.
A ideia é atender a um nicho de mercado que está entre as três engenharias já consagradas. Ter uma base de cada uma delas com o olhar focado na energia.
– Faltava um patamar de conversação entre as especialidades, afinar as linguagens – diz a professora Maria Luiza Sperb Indrusiak, coordenadora do programa de implantação do novo curso na Unisinos.
Assim que concluir os cinco anos de graduação, o novo engenheiro poderá encarar desafios tanto nas empresas de geração de energia quanto nas indústrias de consumo, promovendo assistência e integração energética.
Depois de beliscar a base de cada uma das especialidades da área, o estudante vai mergulhar em novas disciplinas, criadas especialmente para o curso de energia. Elas passam por conhecimentos de formas de geração, seguindo por teorias da termelétrica, da energia solar, biomassa, fontes convencionais, energia nuclear, entre outras.
Em laboratórios modificados para esta nova especialidade, fontes alternativas poderão ser experimentadas na Unisinos. Os futuros engenheiros vão entender de matriz energética no Brasil e no mundo, bem como formas mais eficientes e razoáveis de gerir o problema energético, contornando impactos no meio ambiente e analisando novas tecnologias.
– Eles têm de sair do curso com uma visão muito mais abrangente do aspecto energia no Brasil e no mundo. Esse problema do apagão alertou as pessoas para a importância da energia. Mostra como dependemos dela. Quanto mais diversificada é uma matriz de um país, mais estável é seu sistema – observa a professora.
Ela explica que o apagão que deixou parte do Brasil sem energia elétrica por diversas horas, em novembro, não teria sido um problema de energia, mas de eletricidade, de sua transmissão.
– Energia não falta, a falha foi em transmiti-la. Mas como o consumo segue aumentando, esses profissionais vão entender exatamente como funciona e como direcionar investimentos energéticos para minimizar esse tipo de problema – adianta a professora.
É uma nova engenharia que surge no Brasil, avisa o professor Mario Henrique Macagnam, coordenador do curso de pós-graduação de Engenharia Mecânica, com ênfase em Energia.
– É um profissional novo que está surgindo. Não tem esse perfil no mercado e isso faz dele um profissional diferente – dá a dica Macagnam.
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