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Encontro em Alagoas debate energia nuclear

Representantes da Eletronuclear participaram do evento onde forão apresentados dados sobre a expansão energética

08/12/2009 16h07 | Atualizada em 09/12/2009 13h59


O Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística (Sedec), reuniu nesta segunda-feira diversas entidades que representam a sociedade civil organizada de Alagoas para debater sobre o tema energia nuclear. Foi a realização do 2º Workshop Energia Nuclear no Nordeste, reunindo especialistas, acadêmicos, pesquisadores, ambientalistas, jornalistas, gestores públicos e parte da diretoria da Eletrobrás.

O Workshop teve a presença dos presidentes da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, e da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, além da presença da alta-diretoria do setor energético nacional. O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e

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O Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística (Sedec), reuniu nesta segunda-feira diversas entidades que representam a sociedade civil organizada de Alagoas para debater sobre o tema energia nuclear. Foi a realização do 2º Workshop Energia Nuclear no Nordeste, reunindo especialistas, acadêmicos, pesquisadores, ambientalistas, jornalistas, gestores públicos e parte da diretoria da Eletrobrás.

O Workshop teve a presença dos presidentes da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, e da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, além da presença da alta-diretoria do setor energético nacional. O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Altino Ventura Filho, também apresentou um painel com dados sobre o projeto de expansão energética no país e a necessidade de usinas nucleares no Nordeste para o Sistema Interligado Nacional.

O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística, Luiz Otavio Gomes, lembrou que após tomar conhecimento da construção de duas centrais nucleares no Nordeste, foi ao Rio de Janeiro para a primeira reunião com o presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, e afirmou que Alagoas já estava na ‘briga’.

“Depois, fizemos um seminário aqui sobre energia, quando trouxemos o presidente da Eletronuclear. O trabalho do governador Teotonio Vilela junto ao presidente Lula e a ação permanente do Estado para a vinda dessa central nos coloca em posição de destaque”, evidencia Luiz Otavio Gomes.

O investimento para a construção de uma central nuclear, entre custos da engenharia, aquisição de componentes e construção, é estimado em torno de R$ 6 bilhões por cada usina de 1.000 MW.

Debate — Com o foco nos investimentos e benefícios com a instalação dessas usinas, o Governo do Estado realiza desde o ano passado encontros de esclarecimento e debates sobre a energia nuclear para discutir junto à sociedade a possibilidade de Alagoas ser o estado escolhido, já que a decisão final depende do Senado Federal e do presidente da República. Alagoas é o segundo estado que realiza o workshop para debater o tema, já que há quatro estados nordestinos na disputa: Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Bahia.

O tema recebe total atenção no tratamento, pois fez parte da programação dos últimos eventos do segmento no Estado, como o 2º Seminário Estadual de Energia, que encerrou o evento com debate entre especialistas do assunto.

Além disso, Alagoas foi o único estado que até o momento organizou uma comitiva, liderada pelo governador Teotonio Vilela Filho, com a presença de representantes dos poderes públicos e de instituições da sociedade alagoana. A reitora da Universidade Federal de Alagoas, Ana Dayse Dórea, o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Fernando Toledo, o diretor-presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Adriano Augusto de Araújo Jorge, além de secretários de Estado de Alagoas, foram algumas das lideranças presentes à visita técnica, no final do mês de agosto.

Alguns dos objetivos da visita técnica às usinas nucleares de Angra dos Reis foram para que os líderes alagoanos conhecessem o funcionamento de uma usina nuclear e todos os procedimentos de segurança, além de saber a opinião da sociedade e das lideranças municipais da cidade-sede das usinas Angra 1 e Angra 2.

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