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Diário do Transporte
05/10/2017 08h14
Foi lançado no dia 19 de setembro o edital de licitação das linhas intermunicipais metropolitanas da Grande São Paulo, gerenciadas pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos. A abertura do procedimento teve autorização do governador Geraldo Alckmin por meio de um decreto publicado em 15 de setembro. O edital prevê como itens: ônibus com idade média de seis anos; prazo de 10 anos para a implantação de Wi-Fi para os usuários e climatização de 70% da frota. Câmbio automático e motor traseiro também são outros itens a ser exigidos de parte da frota, além de sistema de GPS para controle de itinerários e partidas. Outro destaque do edital refere-se aos terminais metropolitanos, cuja gestão será transferida para os concessionários
...Foi lançado no dia 19 de setembro o edital de licitação das linhas intermunicipais metropolitanas da Grande São Paulo, gerenciadas pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos. A abertura do procedimento teve autorização do governador Geraldo Alckmin por meio de um decreto publicado em 15 de setembro. O edital prevê como itens: ônibus com idade média de seis anos; prazo de 10 anos para a implantação de Wi-Fi para os usuários e climatização de 70% da frota. Câmbio automático e motor traseiro também são outros itens a ser exigidos de parte da frota, além de sistema de GPS para controle de itinerários e partidas. Outro destaque do edital refere-se aos terminais metropolitanos, cuja gestão será transferida para os concessionários.
Como fonte adicional, as empresas que vencerem a licitação poderão explorar as “receitas acessórias”, como venda de espaço publicitário no interior dos veículos e nos terminais. Parte desta receita (5%) deverá ficar com a EMTU, que usará esse recurso para criar de uma conta, que será utilizada para garantir a remuneração de áreas deficitárias.
Na questão ambiental o edital exige apenas o uso de ônibus Euro 5, sem citar a troca da fonte de energia.
CONTRATOS ATUAIS TERMINARAM EM 2016:
Os contratos assinados em 2006 com os consórcios que operam quatro áreas da região metropolitana de São Paulo acabaram em 2016 e foram prorrogados até a elaboração do edital. Segundo a EMTU, o processo de licitação recebeu mais de 600 sugestões no período de consulta pública.
Já a Área 5, correspondente ao ABC Paulista, opera por meio de permissões precárias, cujas autorizações também foram prorrogadas pela EMTU.
Pelo fato de a regulamentação sobre os ônibus do ABC ser menor, é mais complicada a situação dos passageiros.
A idade média da frota de intermunicipais do ABC é a maior entre todas as áreas da região metropolitana de São Paulo, com quase nove anos. Existem alguns ônibus que beiram aos 20 anos de uso e há modelos reencarroçados. São chassis velhos, que receberam carrocerias mais novas, que agora ficaram velhas de novo.
As linhas também estão desatualizadas. Há trajetos que fazem muitas voltas, faltam mais ligações entre o ABC Paulista e o terminal rodoviário do Tietê, em especial pelos ônibus que passam por Mauá, Santo André e São Caetano do Sul. Ausência de linhas em áreas de maior demanda enquanto há ofertas em regiões que perderam passageiros também é outro problema.
A região do ABC Paulista reúne mais de 80% de todas as multas aplicadas em todas as áreas da região metropolitana. Os problemas vão desde ônibus velhos, veículos clandestinos não registrados no sistema e operados por empresas regulares, ausência de cobradores em veículos que deveriam ter os profissionais, descumprimento de horário e quebra de itinerário.
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