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Agência Lusa de Notícias
08/12/2009 15h28 | Atualizada em 08/12/2009 17h30
O presidente do Conselho de Administração da Etermar, empresa portuguesa de construção, especializada na área da hidráulica marítima, António Jorge Antunes, confirmou o interesse em participar em "algumas das obras do ambicioso projeto de desenvolvimento dos portos no Brasil".
"Sabemos bem da grande competência das empresas similares brasileiras, mas julgamos que a nossa experiência no estudo e na construção portuária nos permitirá apresentar soluções úteis e competitivas", afirmou à Agência Lusa.
Liderado pela Secretaria Especial de Portos da Presidência, o Brasil desenvolve um plano nacional de dragagem da ordem de R$ 1,7 bilhão, que envolve 20 principais portos do país, informou uma fonte oficial.
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O presidente do Conselho de Administração da Etermar, empresa portuguesa de construção, especializada na área da hidráulica marítima, António Jorge Antunes, confirmou o interesse em participar em "algumas das obras do ambicioso projeto de desenvolvimento dos portos no Brasil".
"Sabemos bem da grande competência das empresas similares brasileiras, mas julgamos que a nossa experiência no estudo e na construção portuária nos permitirá apresentar soluções úteis e competitivas", afirmou à Agência Lusa.
Liderado pela Secretaria Especial de Portos da Presidência, o Brasil desenvolve um plano nacional de dragagem da ordem de R$ 1,7 bilhão, que envolve 20 principais portos do país, informou uma fonte oficial.
Em Fortaleza (CE), Antunes participou do 2º Encontro de Portos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que terminou na quinta-feira, "evento que possibilitou conhecer as experiências portuárias dos Palop (Países Africanos de Língua Portuguesa)".
"Relativamente ao Brasil, constatamos uma estrutura muito boa", afirmou o presidente do Conselho de Administração da Etermar, ao destacar que, durante o evento, a companhia procurou transmitir aos brasileiros as experiências portuguesas, "pois há muitas coisas similares que poderão ser aproveitadas no país".
De acordo com Antunes, a tecnologia portuguesa no setor, em particular, foi reconhecida por Erasmo Pitombeiras, doutor em engenharia hidráulica e presidente da Companhia de Integração Portuária do Ceará (Cearáportos), empresa que administra o Porto do Pecém.
No 2º Encontro de Portos da CPLP, ele destacou a "excelência da engenharia de hidráulica", especificamente através do Laboratório Nacional de Engenharia Civil de Portugal (Lnec).
"É essa competência técnica no setor de obras marítimas, a nossa experiência na logística necessária à execução das obras em diferentes locais, que pretendemos pôr à disposição dos portos da CPLP", afirmou o presidente do Conselho de Administração da Etermar.
Contatos com empresas brasileiras
Antunes acredita na possibilidade de parcerias e revela já ter "contatos preliminares" com empresas brasileiras.
"A Etermar tem experiência de colaboração com empresas similares do Brasil (como a Odebrecht e Andrade Gutierrez) e vários colaboradores brasileiros", ressaltou.
No momento, a empresa realiza obras no continente africano, especificamente no Porto de Malabo, na Guiné Equatorial, o que envolve "técnicas que nunca tinham sido utilizadas com esta dimensão, particularmente no tratamento de solos de fundação".
"A Guiné Equatorial pretende aderir à CPLP. Está já como membro observador e introduziu a língua portuguesa como oficial, e isso é bastante importante para toda a comunidade", afirmou.
Para o empresário, qualquer obra portuária tem impactos ambientais, mas o transporte por via marítima ainda é mais ecológico e emite menos dióxido de carbono.
"Obviamente que há alguns impactos negativos, mas precisamos contrapor com impactos positivos. Se não criarmos condições para a atividade via marítima, continuaremos a crescer em termos de transportes rodoviários, que são extremamente mais poluentes", disse.
O especialista lembrou ainda que "hoje é ponto de agenda número um do mundo as questões do meio ambiente e da emissão de CO2".
Além de Portugal e da Guiné Equatorial, a Etermar atualmente opera no Marrocos e na Argélia.
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