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DCI
29/09/2016 08h34
Os dados fazem parte de pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e sinalizam a 22ª queda consecutiva. Segundo a entidade, o desempenho negativo de julho foi puxado pelo Estado do Rio de Janeiro, onde houve fechamento de 11,3 mil postos no mês - o equivalente a 36% de todas as vagas cortadas no País.
Assim, o estado terminou julho com 286,3 mil pessoas empregadas no setor, baixa de 3,82% em comparação com junho. Esse foi o maior recuo percentual entre os estados no mês. O impacto se deve, em parte, pela conclusão das obras para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
Em todo o Brasil, houve corte de 170,3 mil vagas nos primeiros sete meses de 2016, enquanto em 12 m
...Os dados fazem parte de pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e sinalizam a 22ª queda consecutiva. Segundo a entidade, o desempenho negativo de julho foi puxado pelo Estado do Rio de Janeiro, onde houve fechamento de 11,3 mil postos no mês - o equivalente a 36% de todas as vagas cortadas no País.
Assim, o estado terminou julho com 286,3 mil pessoas empregadas no setor, baixa de 3,82% em comparação com junho. Esse foi o maior recuo percentual entre os estados no mês. O impacto se deve, em parte, pela conclusão das obras para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
Em todo o Brasil, houve corte de 170,3 mil vagas nos primeiros sete meses de 2016, enquanto em 12 meses o saldo negativo chegou a 468,8 mil empregos. "A persistência dos juros altos, o desemprego, o declínio da renda das famílias e as restrições à concessão de financiamentos determinam a atual escassez de novos investimentos no setor", afirma o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, em nota ao mercado.
Outros indicadores
A Sondagem da Construção, pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria, continua mostrando um cenário "desafiador para a indústria da construção" Segundo dados divulgados sexta-feira, o nível de atividade está abaixo do usual desde maio de 2012 e, assim como o emprego, continua em tendência de queda. Porém, a instituição considera que há sinais de que a crise está diminuindo. O indicador que mede a atividade do setor variou dentro da margem de erro em agosto e marcou 41,8 pontos, 0,5 ponto abaixo do registrado em julho. O indicador acumula alta de 8,5 pontos no ano, o que indica redução do ritmo de queda da atividade. "Os empresários ainda não se mostram otimistas como nas indústrias de transformação e extrativa, mas os indicadores de expectativa têm apresentado um cenário menos adverso. Os indicadores, embora permaneçam abaixo dos 50 pontos, têm se aproximado da linha divisória", diz a pesquisa.
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