Mercado
CREA-DF
24/07/2012 10h58
O mercado de trabalho na construção civil viveu um boom de formalização nos últimos nove anos. O número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 95,2% desde 2003. A média geral de variação da população ocupada com carteira foi quase a metade no mesmo período, ficando em 48,2%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A falta de mão de obra no setor fez com que empresas tomassem iniciativas para reter seus funcionários. Os trabalhadores, cientes de sua valorização, passaram a exigir benefícios maiores.
Na indústria, o número de empregos formais cresceu 28,5% entre 2003 e 2011; e no comércio, 47%. Desde 2003, a população ocupada cresceu apenas 21,3%, chegando a 23 milhões em maio deste ano, de acordo
...O mercado de trabalho na construção civil viveu um boom de formalização nos últimos nove anos. O número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 95,2% desde 2003. A média geral de variação da população ocupada com carteira foi quase a metade no mesmo período, ficando em 48,2%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A falta de mão de obra no setor fez com que empresas tomassem iniciativas para reter seus funcionários. Os trabalhadores, cientes de sua valorização, passaram a exigir benefícios maiores.
Na indústria, o número de empregos formais cresceu 28,5% entre 2003 e 2011; e no comércio, 47%. Desde 2003, a população ocupada cresceu apenas 21,3%, chegando a 23 milhões em maio deste ano, de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME).
Para Silvano Aragão, diretor de recursos humanos da construtora mineira Caparaó, a crise de 2008 trouxe efeitos positivos para o mercado de trabalho da construção civil no Brasil ao redirecionar o foco de investimentos no país. 'Desde a crise a construção civil passou a ser mais demandada. Muitos investimentos foram destinados à infraestrutura e construção com a queda da rentabilidade das ações', explica.
De acordo com o IBGE, 1,7 milhão de pessoas trabalham na construção civil nas seis regiões metropolitanas englobadas pela PME. Foram criadas cerca de 325 mil vagas no setor desde 2003 preenchidas em sua totalidade pelos novos 337 mil trabalhadores formalizados.
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