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BBC Brasil
14/04/2011 12h09 | Atualizada em 14/04/2011 17h11
A economia chinesa já é maior do que o valor somado das outras quatro economias do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Números da consultoria Economist Intelligence Unit mostram que, em 2010, o valor em dólares da economia chinesa foi maior do que a soma de todas as economias de seus parceiros dos Brics, incluindo a África do Sul.
O Produto Interno Bruto (PIB) chinês foi de US$ 5,878 trilhões, portanto maior do que os US$ 5,503 trilhões referentes à soma das economias de Brasil (US$ 2,029 trilhões), Rússia (US$ 1,465), Índia (US$ 1,645) e África do Sul (US$ 364 bilhões).
“A China sempre foi muito maior do que os outros países, mas a virada mesmo ocorreu em 2009”, explica Duncan Innes-Ker, a
...A economia chinesa já é maior do que o valor somado das outras quatro economias do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Números da consultoria Economist Intelligence Unit mostram que, em 2010, o valor em dólares da economia chinesa foi maior do que a soma de todas as economias de seus parceiros dos Brics, incluindo a África do Sul.
O Produto Interno Bruto (PIB) chinês foi de US$ 5,878 trilhões, portanto maior do que os US$ 5,503 trilhões referentes à soma das economias de Brasil (US$ 2,029 trilhões), Rússia (US$ 1,465), Índia (US$ 1,645) e África do Sul (US$ 364 bilhões).
“A China sempre foi muito maior do que os outros países, mas a virada mesmo ocorreu em 2009”, explica Duncan Innes-Ker, analista da consultoria em Pequim.
"Institucionalização política dos Bric não faz sentido", diz criador do termo. Em 2001, quando o economista Jim O'Neill lançou o conceito com projeções para a economia global, a economia chinesa já valia em dólares mais que o dobro da brasileira, a segunda maior do grupo, mas, na soma total, os parceiros eram maiores do que a China.
O equilíbrio se manteve até 2009, quando, sob impacto da crise financeira, houve contração nas economias brasileira, sul-africana e russa. A economia russa foi a mais afetada do grupo, com retração de 7% em relação a 2008.
Enquanto isso, a China avançou 9,2%, taxa ligeiramente superior à da Índia, de 9,1%.
A forte recuperação vista no Brasil em 2010, quando o PIB cresceu 7,5%, e a retomada do crescimento nos outros dois países do grupo abalados pela crise, a Rússia e a África do Sul, não foram capazes de mudar o equilíbrio da força econômica dentro do Brics.
Em 2011, segundo projeções da EIU, a econonomia chinesa vai atingir o valor de US$ 6,834 trilhões, deixando seus parceiros, juntos, comendo poeira com um valor somado de suas economias em torno de 6,348 trilhões.
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