Uma reunião, que envolveu o Wilson Cruz, coordenador geral de Hidrovias e Portos Interiores do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e representantes da Marinha, Eletronorte, Ahimor e Energ Power, definiu um plano de sinalização das eclusas de Tucuruí, no Pará.

Tal plano consiste na instalação de bóias luminosas que delimitam o canal intermediário, além do acesso e saída das eclusas 1 e 2. As obras, que já possuem 96% dos serviços concluídos, correspondem a construção de dois repartimentos ligados por um canal intercessor de 5,5 quilômetros de extensão.

De acordo com o Dnit, as eclusas restabelecerão a navegabilidade no rio Tocantins, interrompida pela construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. Para a finalização do empreendimento, incluído no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), estão estimados recursos na ordem de R$ 965 milhões. A data prevista para a conclusão é setembro de 2010.

As obras permitirão o tráfego de comboios transportando até 22 mil toneladas de carga, em um trecho de 780 quilômetros, entre o porto de Vila do Conde e a foz do Rio Araguaia, região com intensa produção agropecuária e agro-industrial, além de jazidas minerais e outros recursos naturais que podem ser transportados por via fluvial.