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Valor Econômico
26/04/2013 11h59 | Atualizada em 26/04/2013 19h10
Em apresentação que lotou o auditório do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), no Flamengo, o Grupo EBX admitiu que alguns pontos do projeto de reestruturação da Marina da Glória podem ser revistos, para atender a reivindicações dos donos de embarcações.
O arquiteto Luiz Eduardo Indio da Costa afirmou que a proposta que prevê a construção de um centro de convenções para até 700 pessoas não está acabada. O Iphan aprovou o anteprojeto, que estabelece mudanças numa área de 20 mil metros quadrados, em 29 de janeiro.
Na reunião, o presidente do conselho da Associação de Usuários da Marina da Glória, Alexandre Antunes, criticou o que chamou de “projeto imobil
...Em apresentação que lotou o auditório do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), no Flamengo, o Grupo EBX admitiu que alguns pontos do projeto de reestruturação da Marina da Glória podem ser revistos, para atender a reivindicações dos donos de embarcações.
O arquiteto Luiz Eduardo Indio da Costa afirmou que a proposta que prevê a construção de um centro de convenções para até 700 pessoas não está acabada. O Iphan aprovou o anteprojeto, que estabelece mudanças numa área de 20 mil metros quadrados, em 29 de janeiro.
Na reunião, o presidente do conselho da Associação de Usuários da Marina da Glória, Alexandre Antunes, criticou o que chamou de “projeto imobiliário”, que não atende prioritariamente aos serviços náuticos. Um dos pontos mais criticados do projeto é a previsão de criação de 50 vagas secas fora do espelho d’água só para pequenos barcos (hoje são mais de cem). A proposta da EBX, por outro lado, aumenta as vagas aquáticas de 150 para 450.
Arquiteto recusa comparação com shopping centers Marco Adnet, diretor da REX, empresa de Eike Batista que conduz o processo de mudanças na área, afirmou que tudo está sendo feito “dentro da lei”.
Também ressaltou que o projeto ainda não tem a aprovação definitiva dos órgãos públicos:
Cabe ao Iphan dizer o que pode e o que não pode. O que pudermos fazer, vamos fazer. Se o Iphan entender que o projeto não é bom, não será implementado.
Indio da Costa esclareceu que a área destinada a convenções e workshops no projeto tem 2.700 metros quadrados e terá capacidade para 700 pessoas:
Quando falamos em centro de convenções, as pessoas o associam ao Riocentro. Este nosso projeto é um espaço multiuso para convenções de pequeno porte e workshops náuticos. E apenas ampliaremos as lojas de apoio náutico. Não tem sentido comparar com shoppings.
A maioria dos 170 presentes ao debate criticou o projeto. A arquiteta Andrea Redondo lembrou que não existem leis urbanísticas que amparem construções na área:
A área é non aedificandi (ali não se pode construir).
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