Mercado
16/03/2010 13h43
O Ministério de Minas e Energia vai divulgar, em breve, o Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEF), no qual serão listadas as políticas para aumentar a eficiência no uso da energia elétrica até 2030. A proposta é atingir, em 20 anos, uma economia anual de 100 terawatts/hora (equivalente à produção anual de Itaipu). Estão sendo estudados possíveis benefícios fiscais como a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para geladeiras e outros equipamentos que sejam fabricados seguindo padrões de menor consumo.
O PNEF vai ser o tema, nesta próxima quinta-feira (18/03), da palestra do Diretor de Pesquisas Econômicas e Energéticas da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) do governo, Amilton Guerreiro, durante workshop
...O Ministério de Minas e Energia vai divulgar, em breve, o Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEF), no qual serão listadas as políticas para aumentar a eficiência no uso da energia elétrica até 2030. A proposta é atingir, em 20 anos, uma economia anual de 100 terawatts/hora (equivalente à produção anual de Itaipu). Estão sendo estudados possíveis benefícios fiscais como a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para geladeiras e outros equipamentos que sejam fabricados seguindo padrões de menor consumo.
O PNEF vai ser o tema, nesta próxima quinta-feira (18/03), da palestra do Diretor de Pesquisas Econômicas e Energéticas da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) do governo, Amilton Guerreiro, durante workshop na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), para discutir mecanismos de eficiência energética na indústria, comércio e edificações públicas, de forma a reduzir o consumo, melhorar a competitividade da indústria e reduzir o impacto no meio ambiente.
Além de Guerreiro, já confirmaram participação no workshop o Diretor Superintendente do SEBRAE/RJ, Sergio Malta; o Chefe do Departamento de Projetos de Eficiência Energética da ELETROBRÁS/PROCEL, Fernando Pinto Dias Perrone; o Coordenador de Projeto da FIRJAN, Fernando da Silva Pinto; o Diretor Técnico da ABESCO, Álvaro Maselli; o Responsável pelo Desenvolvimento de Negócios – Processo AQUA da Fundação Vanzolini, Bruno Casagrande; e o Gerente do Departamento de Operações Ambientais do BNDES, Otavio Lobão. O técnico do BNDES vai falar sobre as linhas de crédito disponibilizadas pelo Banco para eficiência energética, entre as quais o PROESCO, criado pelo BNDES e Ministério das Minas e Energia, com auxílio técnico da ABESCO.
Executado nos mesmos padrões e na linha dos projetos de defesa ambiental, o PROESCO abre uma linha de crédito de R$ 100 milhões para as ESCOS utilizarem em seus contratos e projetos, tendo como respaldo a garantia de 80% do total financiado. O PROESCO veio resolver o principal entrave para o desenvolvimento do mercado de eficiência energética, que movimenta no país cerca de R$ 200 milhões por ano e abre alternativas para o mercado como um todo, gerando novas oportunidades de negócios para concessionárias, fabricantes de equipamentos eficientes, empresas usuárias de energia e, principalmente, para as ESCOS.
O workshop sobre Uso Racional de Energia é destinado a Engenheiros, Agrônomos, Tecnólogos, Administradores, Economistas, Consultores, Pesquisadores, Técnicos, Empresas de serviços de conservação de energia (ESCO’s); Concessionárias de energia elétrica; concessionárias de saneamento estaduais, municipais e privadas; Governo Federal, Estadual e Municipal, Ministérios, Prefeituras, Associações de Classe, Empresários e corpo técnico dos setores industrial, Fabricantes de materiais e equipamentos, Prestadores de serviços, Organizações não governamentais (ONG’s), Shopping, Condomínios e Universidades (públicas e privadas).
PNEF
O Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEF) em gestão no governo propõe várias medidas para diferentes setores da economia. Entre as que estão em estudo, consta a possibilidade de que a indústria venha a vender a energia que não consumir. A dúvida é garantir instrumentos para verificar se a energia vendida é fruto de economia, pois se for por conta de desaquecimento econômico, a medida perde o sentido.
Outra hipótese sugerida pelas empresas é a possibilidade de haver leilões de economia de energia. Hoje, os leilões são para aumento da oferta. Investidores privados interessados em construir usinas de geração competem pelos projetos e ganham o direito de tocar a obra e ofertar a energia. A ideia é fazer o inverso. Empresas concorreriam com projetos de redução de consumo e as vencedoras ganhariam os programas. Essa idéia interessa principalmente às consultorias que se especializaram em implantar esse tipo de projeto nas indústrias. O governo tem resistências porque teme que o consumo, depois, volte a subir sem que tenha havido investimento para suprir a demanda.
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