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Desembolso do BNDES recua 46% no primeiro trimestre para R$ 18 bilhões

Setor da construção foi único que teve aumento do financiamento nos três primeiros meses do ano, enquanto a indústria extrativista obteve 95% menos recursos do banco de investimentos

DCI

28/04/2016 01h19


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou o montante de R$ 18,1 bilhões no primeiro trimestre de 2016, queda de 46% na comparação com igual período de 2015.

A maior parte dos recursos foi para projetos do setor de Infraestrutura, que receberam R$ 5,7 bilhões, ou 32% do total desembolsado. Em seguida, vieram os setores da Indústria, com R$ 5,4 bilhões (participação de 30%), Comércio e Serviços (R$ 3,7 bilhões) e o setor da Agropecuária (R$ 3,1 bilhões).

Considerando o porte das empresas, micro, pequenas e médias (MPMEs) tiveram participação relevante no desempenho, recebendo R$ 7 bilhões, ou 39%, dos recursos liberados no período.

Às microempresas, isoladamente, o BNDES destinou R$

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou o montante de R$ 18,1 bilhões no primeiro trimestre de 2016, queda de 46% na comparação com igual período de 2015.

A maior parte dos recursos foi para projetos do setor de Infraestrutura, que receberam R$ 5,7 bilhões, ou 32% do total desembolsado. Em seguida, vieram os setores da Indústria, com R$ 5,4 bilhões (participação de 30%), Comércio e Serviços (R$ 3,7 bilhões) e o setor da Agropecuária (R$ 3,1 bilhões).

Considerando o porte das empresas, micro, pequenas e médias (MPMEs) tiveram participação relevante no desempenho, recebendo R$ 7 bilhões, ou 39%, dos recursos liberados no período.

Às microempresas, isoladamente, o BNDES destinou R$ 3,7 bilhões, representando 21% dos desembolsos totais. Os resultados acompanham o processo de descentralização do crédito concedido.

A projetos da chamada Economia Verde (eficiência energética, energias renováveis, gestão de água, melhorias agrícolas, adaptação a mudanças climáticas, reflorestamento, entre outros) o BNDES desembolsou R$ 3,5 bilhões no trimestre.

As consultas por novos financiamentos, no total de R$ 23,5 bilhões, foram 7% menores, indicando desaceleração no ritmo de queda. O mesmo comportamento foi observado nos enquadramentos (fase posterior à consulta), que somaram R$ 22,7 bilhões e recuaram 4% na mesma comparação trimestral.

A desaceleração é reflexo, principalmente, do comportamento da indústria, cujas consultas, no montante de R$ 8,1 bilhões no primeiro trimestre, aumentaram 77%. Já os enquadramentos, também no total de R$ 8,1 bilhões, subiram 84%. A maior contribuição veio do segmento "material de transporte", onde estão classificadas a fabricação e montagem de veículos automotores, embarcações, equipamentos ferroviários e aeronaves.

As aprovações de novos financiamentos somaram R$ 13,5 bilhões, com queda de 37%. As aprovações à Infraestrutura somaram R$ 5 bilhões até março deste ano, com participação de 37% no total aprovado pelo BNDES no período.

Já as aprovações de financiamentos a projetos agropecuários no total de R$ 3,4 bilhões tiveram participação de 25%. As aprovações para a Indústria atingiram R$ 2,3 bilhões (participação de 17%), e as de Comércio e Serviços chegaram a R$ 2,8 bilhões (21%). Por regiões do Brasil, o Sudeste seguiu liderando as liberações do banco (R$ 7,72 bilhões), com fatia de 42,8% do total.

A consulta é a primeira etapa de um pedido de financiamento no BNDES, quando são analisadas informações básicas sobre a empresa e o projeto. Em seguida, vem o enquadramento, quando é feita a análise de crédito e do mérito do pedido. A aprovação é a decisão final da Diretoria, baseada na análise técnica das áreas do Banco. Uma vez aprovadas, as operações são contratadas, e têm início os desembolsos.

Incentivos recentes

No último dia 19 de abril, BNDES melhorou as condições oferecidas para clientes que desejem refinanciar créditos de diversos produtos oferecidos pelo banco federal.

O principal objetivo das medidas é dar fôlego financeiro para que as empresas, especialmente as de menor porte, possam atravessar o período atual, de dificuldades no cenário econômico.

As condições para a tomada de capital de giro também foram melhoradas, com juros reduzidos. Todas as linhas são da modalidade indireta, na qual o BNDES repassa seus recursos por meio da rede de agentes financeiros (bancos comerciais). Sobre as taxas cobradas pelo BNDES, os agentes cobram também um spread (taxa) do tomador final do crédito.

Portadores do Cartão BNDES poderão refinanciar, em até 48 meses e com 12 meses de carência, o saldo devedor de suas operações. A taxa cobrada será TJLP (atualmente em 7,5% ao ano) acrescida de spread de 3,5% referente ao BNDES e de até 7% para o agente financeiro.

O limite para refinanciamento é de R$ 1 milhão. Operado por meio de bancos emissores, o Cartão BNDES é o produto financeiro do banco com maior abrangência entre pequenos. No ano passado, foram realizadas mais de 746 mil operações, com desembolso de R$ 11,2 bilhões

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