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Desaceleração no canteiro de obras na capital mineira

Venda, lançamento e velocidade dos negócios na construção civil caem em BH, com destaque para imóveis até R$ 500 mil

Estado de Minas

03/09/2012 11h08


A construção civil está em ritmo desacelerado. Os índices de vendas, lançamentos e velocidade dos negócios de unidades novas em Belo Horizonte tiveram queda expressiva no primeiro semestre na comparação com igual período de 2011. O número de unidades vendidas caiu 21,86%, o de lançadas diminuiu 27,99% e a velocidade nas comercializações apresentou retração de 5,43 pontos percentuais, segundo levantamento divulgado ontem pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG).

Todas as faixas de valores tiveram redução de vendas de apartamentos, com destaque para imóveis de R$ 250 mil até R$500 mil, que apresentaram queda de 28,18%. O número de unidades comercializadas passou de 1.320 nos primeiros

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A construção civil está em ritmo desacelerado. Os índices de vendas, lançamentos e velocidade dos negócios de unidades novas em Belo Horizonte tiveram queda expressiva no primeiro semestre na comparação com igual período de 2011. O número de unidades vendidas caiu 21,86%, o de lançadas diminuiu 27,99% e a velocidade nas comercializações apresentou retração de 5,43 pontos percentuais, segundo levantamento divulgado ontem pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG).

Todas as faixas de valores tiveram redução de vendas de apartamentos, com destaque para imóveis de R$ 250 mil até R$500 mil, que apresentaram queda de 28,18%. O número de unidades comercializadas passou de 1.320 nos primeiros seis meses de 2011 para 948 em igual período de 2012. “Essa camada da população tem mais receio em relação à perda de emprego e queda da renda”, afirma José Francisco Couto de Araújo Cançado, vice-presidente da área imobiliária do Sinduscon.

A pesquisa apontou ainda queda maior nos lançamentos de imóveis com valores de R$ 100 mil a R$ 250 mil (-35,17%). Na avaliação do Sinduscon, um fator que ajuda a compreender esses recuos é o alto preço dos terrenos, que tem levado os construtores da capital a investir nas cidades da região metropolitana, o que reduz o custo das obras.

O valor global de vendas no primeiro semestre foi de R$ 812 milhões, totalizando 1.844 unidades. No mesmo período de 2011, o volume atingiu R$ 960,5 milhões, com 2.360 unidades. “A queda de negócios ocorreu também em função da base de comparação forte, que são os últimos anos. O mercado imobiliário anda de mãos dadas com a economia do país. Quando as pessoas sentem insegurança em relação ao futuro, elas dão uma pisada no freio”, observa Cançado. O número de apartamentos novos vendidos na capital mineira no primeiro semestre somou 1.844 unidades. Se for avaliar a média histórica de 1995 a 2011, quando foram comercializadas 1.827 unidades nos seis primeiros meses de cada ano, o número é maior.

Influência global

O presidente da Câmara da Indústria da Construção da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Teodomiro Diniz Camargos, enfatiza o mercado imobiliário como de “confiança”. “Quando as pessoas veem países fortes em situação delicada, como Espanha, Portugal e Itália, o clima de consumo é influenciado”, diz.

Em agosto, o Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais chegou a 54,2 pontos. Na comparação com os dados de julho (55,8 pontos), a confiança dos empresários perdeu intensidade, com redução de 1,6 ponto no índice. Esse foi o terceiro recuo sucessivo no indicador.

Na avaliação do Sinduscon, a continuidade da expansão do financiamento imobiliário (com redução de juros e a ampliação do prazo de empréstimo), a geração de vagas formais, a redução da Selic, as baixas taxas de desemprego e o crescimento da renda sinalizam que o mercado tem as condições básicas para voltar ao seu processo de expansão.

 

 

 

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