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Demanda global por alumínio reciclado pode quadruplicar até 2050

Instituto IAI projeta cenários de acordo com a intensidade do avanço do aquecimento global nas próximas décadas

Assessoria de Imprensa

23/10/2024 12h45 | Atualizada em 23/10/2024 13h38


A demanda global por alumínio reciclado pode quadruplicar até 2050, atingindo cerca de 80 milhões de toneladas por ano, segundo dados do International Aluminum Institute (IAI).

O estudo relaciona o aumento de demanda com a intensidade do avanço do aquecimento global nas próximas décadas.

A pesquisa trabalhou com a projeção de três cenários em 2050: sem variação de temperatura média do planeta em relação aos dias atuais, diante do aumento de 1,5oC e com acréscimo de 2oC.

Quanto maior for a intensidade do aquecimento global, maior será a necessidade do metal proveniente da

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A demanda global por alumínio reciclado pode quadruplicar até 2050, atingindo cerca de 80 milhões de toneladas por ano, segundo dados do International Aluminum Institute (IAI).

O estudo relaciona o aumento de demanda com a intensidade do avanço do aquecimento global nas próximas décadas.

A pesquisa trabalhou com a projeção de três cenários em 2050: sem variação de temperatura média do planeta em relação aos dias atuais, diante do aumento de 1,5oC e com acréscimo de 2oC.

Quanto maior for a intensidade do aquecimento global, maior será a necessidade do metal proveniente da reciclagem.

A demanda global atual por alumínio reciclado é de 22 milhões de toneladas por ano.

Com a manutenção da média de temperatura atual, a demanda será de 66 milhões de toneladas em 2050, estima a IAI.

Caso o planeta esquente 1,5oC nos próximos 26 anos, esse volume evoluirá para 68 milhões de toneladas.

Por fim, atingirá uma necessidade de 80 milhões de toneladas do material reciclado caso a temperatura se estabeleça em 2oC acima do atual – praticamente quatro vezes acima do que é hoje.

No Brasil, cerca de 60% do consumo de produtos de alumínio vem da reciclagem

Hoje, cerca de 60% do consumo de produtos de alumínio no país vem da reciclagem.

A média global gira em torno de 30%, conforme os dados do Anuário Estatístico da ABAL (Associação Brasileira do Alumínio).

Os principais mercados consumidores incluem embalagens, eletricidade, transportes, construção civil e máquinas e equipamentos.

“O papel da reciclagem para a indústria é de extrema importância”, diz a ABAL.

Segundo a entidade, uma das características que tornam o alumínio o material de escolha na transição para uma economia de baixo carbono consiste justamente na possibilidade do metal ser infinitamente reciclável, sem perder suas características físicas e químicas.

“Além disso, a reciclagem do alumínio gera outros benefícios ambientais, econômicos e sociais”, aponta.

“Entre eles estão geração de empregos indiretos, a conservação de recursos naturais e contribuição para a transição energética”, conclui.

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