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Déficit habitacional deve aquecer mercado de construção em 2023

Para Leo Ribeiro, especialista em construção de casas para venda, a situação da moradia no país, agravada nos últimos anos, deve entrar na mira do novo governo, com incentivos ao setor de incorporação

Assessoria de Imprensa

22/12/2022 09h29


O déficit habitacional é um dos principais problemas enfrentados pelo Brasil. A última pesquisa da Fundação João Pinheiro apontava que o país tinha um déficit de 5,876 milhões de moradias em 2019, entre pessoas que não têm onde morar, as que vivem em casas em condições precárias e os domiciliados em coabitação e com custo de aluguel elevado, equivalente a mais de 30% da renda familiar.

Se o número já era grande – 8% do total de moradias no Brasil –, o período da pandemia fez a situação piorar. Houve um aumento de 393% na quantidade de famílias despejadas entre agosto de 2020 e maio de 2022, segundo um levantamento da Campanha Despejo Zero, fazendo com que quase 1 milhão de pessoas se juntassem à estatística.

A tendência a partir de 2023, já indicada pela equipe de transição do novo governo, é que haja uma retomada das políticas habitacionais com a recriação do Ministério das Cidades e a reconstrução do Minha Casa Minha Vida para famílias de baixa renda, viabilizando financiamentos

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O déficit habitacional é um dos principais problemas enfrentados pelo Brasil. A última pesquisa da Fundação João Pinheiro apontava que o país tinha um déficit de 5,876 milhões de moradias em 2019, entre pessoas que não têm onde morar, as que vivem em casas em condições precárias e os domiciliados em coabitação e com custo de aluguel elevado, equivalente a mais de 30% da renda familiar.

Se o número já era grande – 8% do total de moradias no Brasil –, o período da pandemia fez a situação piorar. Houve um aumento de 393% na quantidade de famílias despejadas entre agosto de 2020 e maio de 2022, segundo um levantamento da Campanha Despejo Zero, fazendo com que quase 1 milhão de pessoas se juntassem à estatística.

A tendência a partir de 2023, já indicada pela equipe de transição do novo governo, é que haja uma retomada das políticas habitacionais com a recriação do Ministério das Cidades e a reconstrução do Minha Casa Minha Vida para famílias de baixa renda, viabilizando financiamentos habitacionais focados nesse público.

Discute-se também a criação de um fundo garantidor de crédito para a parcela da população formada por trabalhadores informais, que em geral tem dificuldade de adquirir a casa própria por não dispor de comprovação de renda.

De acordo com o engenheiro civil Leo Ribeiro, especialista em mercado imobiliário e fundador da Domus, quem se posicionar agora no mercado de construção para venda vai ter, entre o final de 2023 e o início de 2024, um produto pronto para ser vendido em um mercado com muita demanda.

“A demanda é mais fomentada quando há maiores incentivos por parte do governo para a aquisição de imóveis”, observa.

O especialista explica uma boa perspectiva para um cenário futuro próximo: “A demanda por casas populares já existe e é muito grande, mas vai haver um incentivo para produzir mais – tanto que as grandes incorporadoras já viram suas ações valorizarem na bolsa em virtude disso”, afirma Leo Ribeiro.

Um dos mercados que deve se aquecer é o da Grande São Paulo, onde será necessário construir em média 73 mil moradias por ano até 2030 para suprir a demanda futura e o déficit atual, que é de 369 mil domicílios, de acordo com um estudo da consultoria econômica Econnit encomendado pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporação Imobiliária).

Além das grandes construtoras, o cenário abre oportunidades para pequenos empreendedores e pessoas físicas que investem no nicho construindo casas para vender.

“É de senso comum que para investir ou empreender no mercado imobiliário é necessário ter acumulado uma quantia expressiva de capital para começar, mas é pouco difundido que é possível fazer o financiamento de até 80% do custo entre o terreno e a construção”, afirma Ribeiro.

“A disponibilização de valor em caixa do investidor é muito baixa comparada ao lucro que ele terá no final do ciclo de investimento”, finaliza.

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