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Linha 2-Verde do Metrô de SP inicia nova etapa nas obras

Içamento e transferência de tuneladora, além da chegada de trilhos, representam marcos técnico-operacionais na expansão metroviária liderada pela Engibras 

Assessoria de Imprensa

05/08/2025 09h14


As obras de expansão da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo atingiram dois marcos estratégicos em julho: o içamento e transferência do rolamento central da tuneladora (TBM – Tunnel Boring Machine), a peça mais pesada da máquina, e a chegada da primeira carga de trilhos ao Porto de Santos.

Para a Engibras, que lidera a empreitada, ambas as operações evidenciam “o alto grau de complexidade técnica e logística envolvido no projeto, um dos maiores empreendimentos de mobilidade urbana em andamento no país”.

O Consórcio Metrô Linha 2 concluiu em 7 de julho o


As obras de expansão da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo atingiram dois marcos estratégicos em julho: o içamento e transferência do rolamento central da tuneladora (TBM – Tunnel Boring Machine), a peça mais pesada da máquina, e a chegada da primeira carga de trilhos ao Porto de Santos.

Para a Engibras, que lidera a empreitada, ambas as operações evidenciam “o alto grau de complexidade técnica e logística envolvido no projeto, um dos maiores empreendimentos de mobilidade urbana em andamento no país”.

O Consórcio Metrô Linha 2 concluiu em 7 de julho o içamento do componente central do "tatuzão", com cerca de 200 toneladas e quase 7 metros de largura.


A operação de içamento do rolamento central da tuneladora, concluída no dia 7 de julho


A peça foi içada a partir de um poço de 40 metros de profundidade utilizando um guindaste com capacidade para 750 toneladas, mobilizando cerca de 50 profissionais em uma operação milimetricamente coordenada.

Pela primeira vez em território brasileiro, um TBM (Tunnel Boring Machine) é simultaneamente desmontado em uma frente e montado novamente em outra, marcando um avanço logístico e técnico inédito para o setor de infraestrutura pesada no país.

“Trabalhar com equipamentos dessa escala, em ambientes subterrâneos e restritos, exige um rigor técnico absoluto”, afirma Elaine Ferreira, presidente da BRZ Infra, holding da Engibras.

“A operação de desmontar e remontar uma TBM demonstra a maturidade da construção pesada no país”, avalia.

Segundo ela, a estratégia adotada pelo consórcio representa um avanço no uso de tuneladoras no país, abrindo caminho para soluções mais ágeis e eficientes na escavação de túneis em áreas urbanas densamente ocupadas.

No dia 17 de julho, o projeto registrou outro avanço relevante, com a chegada ao Porto de Santos da primeira carga de trilhos importados da China.


Carga de 1.500 toneladas exigirá 47 viagens para transporte
desde o Porto de Santos, em uma operação logística complexa


Com 1.500 toneladas distribuídas em 1.462 barras de 18 metros cada, os trilhos serão usados no trecho entre as estações Vila Prudente e Penha, que inclui as futuras paradas Orfanato, Santa Clara, Anália Franco e Vila Formosa.

Para transportar o material até o canteiro da Rapadura, em São Paulo, será necessário um esquema logístico envolvendo 47 viagens, com carretas extensivas de três eixos, cada uma com capacidade para até 32 toneladas.

“A movimentação do material reforça o alinhamento do projeto com padrões de eficiência e segurança em todas as etapas”, observa a Engibras, destacando que as próximas fases incluem a desmontagem e montagem dos demais componentes da TBM, como carros de apoio (backups), permitindo o avanço das frentes de escavação.

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