No 1º semestre, o faturamento da Danfoss teve crescimento de 13% em relação ao mesmo período do ano passado, ao passo que o crescimento orgânico foi de 8%, com a margem EBITA atingindo 12,4%.

Após níveis elevados de investimentos estratégicos em inovação e novas tecnologias, o EBITA teve aumento de 20%, para 686 milhões de euros.

Segundo a empresa, os lucros foram impulsionados pelo aumento das receitas, pelas sinergias nas fusões e aquisições e resolução das interrupções nas cadeias globais de abastecimento.

“Em particular, gostaria de destacar nosso forte impulso de crescimento contínuo nas Américas e na Índia, bem como em nosso segmento de Power Electronics & Drives”, afirma Kim Fausing, presidente e CEO da Danfossm destacando que os mercados europeus passam por um período de normalização, enquanto a China permanece no mesmo nível do ano passado e a Índia passa por expansão significativa.

No dia 1º de março, a Danfoss fechou a aquisição da fabricante alemã de compressores Bock, que produz compressores semi-herméticos para fluidos refrigerantes naturais.

A integração dos negócios de hidráulica da Eaton e da Semikron Danfoss também tem demonstrado bons avanços.

Além disso, a Danfoss deu mais um passo em direção à meta de neutralidade de carbono em suas próprias operações globais ao assinar um contrato para a aquisição de energia solar nos EUA, a partir de 2025.

A eletricidade será proveniente de uma nova fazenda de 6 milhas quadradas (aproximadamente 1,6 mil hectares) no Texas.

A inauguração está programada para novembro, com a fazenda se tornando totalmente operacional na segunda metade de 2025.

“Estamos determinados a colocar a sustentabilidade no centro de nossos negócios e comprometidos em alcançar a neutralidade de carbono em nossas operações globais até 2030”, afirma Fausing.

“Estamos presenciando um forte progresso na descarbonização. Um bom exemplo é o novo acordo de compra de energia que substitui totalmente o nosso consumo anual de eletricidade na América do Norte pela energia verde, o que reduzirá nossa pegada de carbono em 75% na região e em 21% globalmente”, comenta.

Para o ano, a empresa projeta que o faturamento deve ficar na faixa de 10,4 a 11,9 bilhões de euros.

A expectativa é que a margem EBITA fique na faixa de 11,5 a 13%, seguindo a integração contínua de negócios já adquiridos, bem como investimentos no desenvolvimento de novos produtos e soluções.